O criminoso Fábio Pires, o “Farrame”, morto em confronto com policiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), era homem de confiança do líder do Comando Vermelho, Sandro Rabelo, conhecido como “Sandro Louco”.

De acordo com as investigações, Fábio, além de liderar o esquema de extorsão contra comerciantes, é apontado com um dos cobradores do grupo, responsável por receber pagamentos de drogas em diversos pontos da cidade.

Segundo apuração da reportagem, o faccionado estava em sua casa junto de um comparsa identificado como Gilmar Machado da Costa, quando os policiais chegaram para dar cumprimento aos mandados de prisão, porém, ambos reagiram, atirando contra os policias.

Durante a troca de tiros, eles foram atingidos. Ambos receberam atendimento médico, mas morreram no local.

As investigações apontaram para uma organização criminosa em expansão, visando lucros por meio de atividades ilícitas. O Serviço de Inteligência da Polícia Militar, em colaboração com agentes do Gaeco, constatou que os criminosos cobravam um alto preço pela liberdade e controle econômico de comerciantes.

Assim, sob coação, os comerciantes são cooptados e acabam aderindo à organização criminosa.