Secretário afirma que Consórcio BRT chegou a cobrar até 4x mais do que etapas entregues
O gestor da Sinfra enfatizou ainda que o dinheiro esta a disponível para toda a obra e só não foi pago pelos atrasos das empresas
O secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, afirmou na audiência pública realizada na Assembleia Legislativa (AL) nesta segunda-feira (17), que o Consórcio BRT chegou a cobrar até quatro vezes o valor do que havia entregue.
Segundo Oliveira, em uma das medições o consórcio apresentou que deveriam ser recebidos R$ 10 milhões, no entanto, quando o Estado foi verificar o trabalho feito, o valor real a ser quitado era de R$ 2,1 milhões.
"A minha raiva era quando chegava uma medição de R$ 10 milhões, ia para a supervisora e de lá só voltava com R$ 2,5 milhões, R$ 2,1 milhões [para pagar segundo a medição da Sinfra]. Eles pediam coisas absurdas e a Sinfra não paga. Há uma mudança de metodologia nesse Governo. Se você não fez, você não recebe", afirmou o secretário.
O gestor da Sinfra enfatizou ainda que o dinheiro esta a disponível para toda a obra e só não foi pago pelos atrasos das empresas, que finalizaram menos de 20% da obra.
"O Governo do Estado tem recurso no caixa. O Governo do Estado de Mato Grosso tem orçamento para a conclusão do BRT. Quero deixar isso bem claro. Tínhamos, inclusive, empenhado R$ 153 milhões empenhados, com dinheiro em caixa para pagar o consórcio", informou.
A "novela" do BRT ganhou um novo capítulo esse ano, com o rompimento do contrato com o Consórcio BRT. No entanto, as empresas ganharam mais cinco meses para executar o trecho da Avenida do CPA que já teve os trabalhos iniciados. Depois, segundo o Estado, o restante do traçado será dividido em vários lotes para a finalização da obra.
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