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Ministro do STJ mantém prisão de investigador suspeito de golpes

Ministro do STJ mantém prisão de investigador suspeito de golpes

Jociney Lemes do Nascimento foi alvo da Operação Mãos Limpas, deflagrada em março deste ano

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O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou habeas corpus e manteve a prisão do investigador Jociney Lemes do Nascimento, da 1ª Delegacia de Várzea Grande, alvo da Operação Mãos Limpas, deflagrada pela Corregedoria da Polícia Civil em março.

A decisão foi publicada na última semana. O investigador foi preso preventivamente suspeito de exercício ilegal da profissão, apropriar-se ou desviar bens de pessoa idosa e ameaça.

No habeas corpus, a defesa buscava reverter a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que também negou soltar o investigador. 

Alegou que ele é primário, servidor público e não apresenta periculosidade. Além disso, citou excesso de prazo na prisão preventiva. 

Na decisão, o ministro ressaltou, porém, que a decisão que decretou a prisão do investigador foi devidamente fundamentada, levando em conta a prova da materialidade dos crimes e os indícios suficientes de autoria.

"Ademais, foram ouvidas pelo menos 06 (seis) vítimas, que confirmaram que o paciente se apresentou como advogado e efetivou empréstimos bancários em seus nomes. Nesse contexto, em que pese as alegações do paciente, ao impor a prisão preventiva ao paciente o juízo singular apontou a necessidade de resguardar a ordem pública, com base em premissas que não são manifestamente ilegais, especialmente quanto impedir que o agente, solto, continue a delinquir, ante a reiteração criminosa”, escreveu. 

Operação Mãos Limpas

Conforme a Corregedoria da Polícia Civil, o servidor atuava como advogado (exercício ilegal de profissão, uma vez que é policial civil), bem como praticava outros crimes contra diversas vítimas, em especial, pessoas idosas que estariam se aposentando na condição de trabalhador rural.

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil colheu materialidade e elementos que resultaram na representação do pedido de prisão preventiva e busca e apreensão contra o investigador.

Além do inquérito policial para apurar a conduta na esfera criminal, o policial também responderá procedimento no âmbito administrativo.

 

 

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

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