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Jornalista morreu em desavença por drogas, diz inquérito

Jornalista morreu em desavença por drogas, diz inquérito

06/11/2019

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O inquérito policial conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu que a morte do jornalista Marcelo Ferraz, de 38 anos, ocorreu por desavenças por conta de drogas. A conclusão foi explicada nesta terça-feira (5), em entrevista coletiva.

Marcelo Ferraz foi morto em 30 de setembro. O suspeito, John Lennon da Silva, 21, conhecido como “Branquinho”, teve prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele confessou ser autor do crime, e relatou à polícia que matou o jornalista com pedradas na cabeça.

De acordo com o delegado Fausto Freitas, que estava à frente das investigações, Marcelo teria ido com o suspeito John Lennon fazer uso de drogas, porém de forma despretensiosa.

Entretanto, John Lennon cobrou a quantia de R$ 3 pela porção que usaram e pediu mais dinheiro, para pagar por mais uma quantia. Ao ser cobrado, o jornalista não teria como pagar, uma vez que foi ao local apenas com a identidade.

A desavença entre eles teria ocorrido nesse momento, e John Lennon acabou assassinando o jornalista. A versão do suspeito de que Ferraz foi flagrado fazendo sexo com sua namorada foi descartada.

“A hipótese é que o suspeito, que após ter cometido o fato, tentou subtrair algo de valor da vítima. Depois que tinha cometido, ele procurou objetos de valor junto ao corpo da vítima, mas não encontrou. Ele disse que encontrou apenas a carteira de identidade, que dispensou ali próximo”, disse o delegado.

As imagens das câmeras de segurança na avenida do CPA ajudaram os policiais a concluírem o inquérito. Nas filmagens, Marcelo foi visto na região com uma garrafa de conhaque junto com o suspeito.

O depoimento de uma terceira testemunha – a namorada de John Lennon, cuja identidade não foi revelada – também ajudou na investigação. Segundo ela, John Lennon seria o autor do crime. Ela estava com os dois no dia, mas afirma que deixou o local antes do crime.

“Existe a possibilidade de ela ter presenciado? Existe, mas não temos evidências que ela participou do crime. Segundo ela, antes do crime, teve um desentendimento, foi para casa e não presenciou o crime. É uma questão que ainda pode surgir. Se ela faltou com a verdade, pode responder pela ação”, afirma Freitas.

“Branquinho” segue preso e poderá responder por homicídio. O inquérito foi enviado ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE).

Diligências
Conforme as informações, PM abordou moradores de rua da região e um deles afirmou que estava próximo ao viaduto da avenida do CPA, quando foi abordado por Branquinho. “Me dá uma droga que eu acabei de matar uma pessoa”, teria dito o homem.

Ao questionar a motivação, o suspeito teria dito que Ferraz o abordou para comprar uma porção de pasta base no valor de R$ 3, e que após fazer o uso, informou que não tinha dinheiro para pagar. Após uma discussão, ele pegou um pedaço de pedra e começou a espancar o jornalista na região da cabeça.

Polícia ouviu ao todo 3 testemunhas, que informaram que Branquinho costuma ficar pelas ruas do Baú. Ao ser avistado, tentou fugir da abordagem, mas foi contido pelos policiais. Encaminhado para a Central de Flagrantes, negou qualquer envolvimento com o crime.

 

 

 

Vitória Lopes

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