Deputado: "mulheres se aproveitam da lei para extorquir ex-maridos"
Em entrevista, deputado estadual discute alegações contra sua ex-esposa
Na manhã desta segunda-feira (23), o deputado estadual recém-empossado Hugo Garcia (Republicanos) participou de uma entrevista no Jornal da cultura, com Antero Paes de Barros e Michely Figueiredo. Durante a conversa, o deputado abordou um caso recente de violência doméstica envolvendo sua ex-esposa.
Hugo Garcia foi casado por 21 anos e é pai de dois filhos. A separação ocorreu no final de 2023, e, em fevereiro deste ano, sua ex-esposa solicitou uma medida protetiva, alegando violência psicológica e financeira. O deputado explicou que, na época, compreendeu a ação dela como uma forma de assegurar a proteção dos filhos e facilitar a separação.
Ele destacou que, após chegarem a um acordo, sua ex-esposa voltou à Justiça para afirmar que não havia mais problemas entre eles, ressaltando que ele é um pai apaixonado e que mantém um bom relacionamento com ela.
O deputado, no entanto, criticou as mulheres que buscam proteção prevista em lei para conseguir dinheiro dos ex-companheiros. "A lei de proteção às mulheres precisa ser levada muito a risca mas, tem pessoas usando ela de forma muito errada e se aproveitando e extorquindo os maridos".
Ao notar a gafe, o parlamentar argumentou que a palavra da mulher deve ser valorizada, mas que é crucial investigar a veracidade das alegações, a fim de evitar abusos.
PRISÃO
Ainda na entrevista, o deputado comentou o episódio da madrugada deste domingo em que foi conduzido à delegacia por, supostamente, dirigir embriagado. Ele reconheceu não ter feito o teste do bafômetro, mas citou que não conduzia o carro, como alegaram os policiais.
"Fui levado a delegacia, certinho e paguei fiança. Agora vou provar que o que estou dizendo é a verdade", falou.
Segundo informações da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), o deputado tentou trocar de lugar no carro com a namorada, que estaria no banco do passageito. Hugo foi flagrado por policiais militares, que relataram que ele apresentava sinais de alteração nas capacidades psicomotoras, como olhos vermelhos e odor de bebida alcoólica.
O relatório também destacou que o deputado demonstrava confusão, exaltação e agressividade, além de comprometimento na coordenação motora.
GIOVANNA BAIOCCO
Especial para o Midiajur
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