Na última quarta-feira (28) completaram três meses do assassinato do sargento da PM Odenil Alves, morto com um tiro na cabeça em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro. Mesmo com a identificação do atirador, o homem ainda não foi preso, ficando conhecido como "Lázaro de Mato Grosso", em referência ao criminoso de Goiás que conseguiu fugir por 20 dias da Polícia.

Em 28 de agosto, por volta das 15h, o sargento estava em frente à UPA quando passou um homem em uma moto. Ele desceu, atirou contra a vítima, roubou a arma do policial e fugiu. O PM chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo.

O executor foi identificado como Rafael Amorim de Brito, de 28 anos. No mesmo dia do homicídio o secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, afirmou que iria perseguir o criminoso "até o quinto dos infernos". Por várias vezes foram encontradas pistas sobre o paradeiro do homem - que ficou dias na casa de parentes na Grande Cuiabá depois do crime -, mas que nunca chegou a ser preso.

Com dificuldades na busca, o Governo do Estado ofereceu recompensa de R$ 10 mil por informações concretas sobre a localização do atirador. Foram várias denúncias, mas nenhuma com sucesso. Outros três homens supostamente ligados à morte do sargento acabaram mortos pela Polícia Militar em confronto em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá).

A última notícia sobre o paradeiro de Rafael foi em junho, quando encontraram a casa da irmã dele, em Várzea Grande. No entanto, apesar da Polícia ter chegado ao local enquanto ele ainda estava lá, o homem conseguiu correr para uma área de mata e não foi mais visto. No dia foi realizado um cerco policial com vários servidores e viaturas, mas Rafael escapou mesmo assim.

POR J1