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Ex-deputado "herda" vaga de Amália e retorna ao Congresso

Ex-deputado "herda" vaga de Amália e retorna ao Congresso

13/05/2024

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Com o falecimento da deputada federal Amália Barros, o primeiro suplente do PL na eleição de 2022, Nelson Barbudo, 'herdará' a vaga na Câmara Federal.

Barbudo retornará ao Congresso Nacional após 1 ano e 4 meses. Ele foi deputado entre 2019 e 2023.

Bolsonarista, o ex-deputado foi o mais votado para deputado federal em 2018. Com a campanha ligada ao então presidente, ele recebeu mais de 126 mil votos naquele pleito.

Já em 2022, quando novos nomes ligados ao bolsonarismo surgiram para disputar uma vaga na Câmara Federal, ele perdeu uma quantidade significativa de votos. Recebeu 53.285 votos e ficou em 5º entre os candidatos do PL, partido que elegeu quatro parlamentares no Estado.

Até o momento, ele não se manifestou sobre a morte da colega de partido. A posse dele deve ocorrer ao longo desta semana. Ainda não há data definida.

MORTE

Amália Barros (PL) faleceu no final da noite deste sábado (11) no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde estava internada desde o dia 1º de maio último.

A parlamentar foi hospitalizada para fazer uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas. Contudo, nos últimos onze dias ela passou por uma série de cirurgias adicionais e os boletins médicos apresentaram sempre “estado grave de saúde”.

A deputada teria passado por uma cirurgia para tratar de complicações no fígado neste sábado. Porém, acabou não resistindo e morreu.

CARREIRA

Amalia Scudeler de Barros Santos nasceu em 22 de março de 1985, na cidade paulista de Mogi Mirim. Formada em jornalismo, ela transformou em luta um drama pessoal. Aos 20 anos de idade, Amália perdeu a visão do olho esquerdo por conta de uma infecção, a toxoplasmose. Após passar por 15 cirurgias, ela teve, em 2016, que remover o olho e passar a usar uma prótese ocular.

Em 2021, Amália lançou o livro “Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas”, contando sua história, fundou o Instituto Amália Barros, rebatizado posteriormente como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. Por meio dele, a deputada federal realizou diversas campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais, beneficiando milhares de pessoas.

Além disso, ela se dedicou à aprovação da Lei. 14.126/2021, que classificou a visão monocular como deficiência sensorial e deu às pessoas com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos para pessoas com deficiência.

Filiada ao Partido Liberal (PL), a jornalista foi eleita deputada federal por Mato Grosso, em 2022, recebendo mais de 70 mil votos, aproximadamente 5% dos votos do estado. Na Câmara, ela passou a integrar as comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação, entre outras.

 

 

DA REDAÇÃO

 

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