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STJ nega liberdade a “guia espiritual” acusado de abusar sexualmente de fiéis

STJ nega liberdade a “guia espiritual” acusado de abusar sexualmente de fiéis

Esse foi o segundo pedido feito pelo guia, somente na semana passada, que já havia sido negado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura.

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O advogado e “guia espiritual” Luiz Antônio Rodrigo da Silva teve pedido de liberdade provisória negado novamente pelo Judiciário. Luiz Antônio é acusado de estupro e importunação sexual contra mulheres, entre elas, duas menores de idade. A decisão foi publicada na última quinta-feira (18), assinada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Og Fernandes.

Esse foi o segundo pedido feito pelo guia, somente na semana passada, que já havia sido negado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura.  Na nova liminar, Luiz apontou seus direitos como advogado, citando o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, para garantir a revogação da prisão preventiva ou instalações adequadas, e caso não existisse a disponibilidade que fosse revertida para prisão domiciliar, conforme o artigo 7º do estatuto. Advogados têm direito a ficarem presos em uma "sala de Estado Maior", uma cela especial.

Na decisão, o ministro entendeu que não houve constrangimento ilegal, logo não se faz necessário conceder o pedido da defesa. “Já que ausente constrangimento ilegal verificado de plano. Fica reservada ao órgão competente a análise mais aprofundada da matéria por ocasião do julgamento definitivo. Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar”, diz trecho da decisão.

Relembre o caso

Luiz foi preso em setembro de 2023, em Cuiabá, acusado de estupro e importunação sexual contra 10 mulheres. Entre elas havia duas adolescentes, que frequentavam a “tenda espiritual”, na Casa de Umbanda Caboclo 7 Estrelas. No dia 6, do mesmo mês, o guru foi colocado em liberdade provisória e publicou um vídeo em suas redes sociais amenizando a situação e divulgando prints de conversas com algumas das vítimas. Segundo a defesa das mulheres, as mensagens foram tiradas de contexto.

Logo após a publicação dos vídeos, a Justiça entendeu que o aviso de Luiz em retomar as práticas religiosas foi uma forma de intimidar as vítimas e decidiu por prendê-lo preventivamente.

Nas acusações, as advogadas de defesa de cinco das 10 vítimas, Karime Dogan e Bruna Abdo, relataram que Luiz se aproveitava da vulnerabilidade das mulheres, fazendo encenações de que estava incorporando entidades como Oxúm e Zé Pilintra, espíritos patronos da Umbanda, e praticava assédios e abusos sexuais e psicológicos contra as vítimas.  

 

 

CECÍLIA NOBRE
Da Redação

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