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Tribunal manda soltar acusados de integrar a "gangue do chicote"

Tribunal manda soltar acusados de integrar a "gangue do chicote"

Bruno Rossi Penazzo e Sérgio da Silva Cordeiro estavam presos desde setembro

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A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso determinou a soltura do empresário Bruno Rossi Penazzo e de Sérgio da Silva Cordeiro, acusados de integrar um grupo de cobradores que chicoteou um devedor em Cuiabá.

O açoite aconteceu em maio deste ano, próximo da Avenida Miguel Sutil. 

A decisão foi dada durante sessão realizada na manhã desta quarta-feira (25). Os desembargadores seguiram por unanimidade o voto do relator, José Zuquim.

Bruno Penazzo e Sérgio Cordeiro foram presos na Operação Piraim, deflagrada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf), no dia 20 do mês passado. 

De acordo com as investigações, Bruno Penazzo e Rafael Geon de Souza, que também chegou a ser preso na operação, contrataram Sérgio e outros acusados para cobrar uma dívida de R$ 210 mil com o devedor mediante grave ameaça. Eles receberiam comissões caso conseguissem receber.

Os demais acusados foram identificados como José Augusto de Figueiredo Ferreira, Benedito Luiz Figueiredo de Campos, Guilherme Augusto Ribeiro e José Lauro Tiago.

Todos já foram indiciados por crime de extorsão qualificada.

"Após analisar as circunstâncias do caso, eu não visualizei a impressibilidade da medida imposta a esses pacientes. Não estou questionando aqui a gravidade dos fatos imputados, entretanto não há indícios de que em liberdade eles voltarão a praticar outros delitos criminosos”, disse o magistrado.

“Constatei ainda que os pacientes são primários, exceto o Sérgio que tem uma ação penal extinta, já em execução. Ambos possuem trabalho lícito, residência fixa e cuidados dos familiares”, votou.

Acompanharam o voto os desembargadores Rui Ramos e Pedro Sakamoto.

A operação

A investigação da Derf apurou que a vítima foi abordada pelo grupo na Avenida República do Líbano, no estacionamento de um posto de combustíveis, na Capital.

Ele então foi levado para um terreno na Miguel Sutil, onde foi chicoteado. 

Na sequência, o pai da vítima recebeu uma ligação telefônica, feita do aparelho celular do filho, onde o interlocutor dizia que credores queriam receber dívidas contraídas pela vítima.

O pai chegou a oferecer um veículo avaliado em R$ 80 mil, contudo os criminosos disseram que a camionete não quitaria a dívida.

A vítima, receosa pela sua integridade física e de seus familiares chegou a isentar os responsáveis no dia em que foram conduzidos à delegacia, em flagrante. 

 

 

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

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