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"Superbinóculo" auxilia na caça aos bandidos; veja imagens

"Superbinóculo" auxilia na caça aos bandidos; veja imagens

Além deste equipamento, os policiais também utilizam os chamados drones termais

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O vídeo abaixo demonstra como funciona o binóculo de visão noturna, utilizado pelas polícias na busca por grupo suspeito de atacar Confresa que fugiu para o Tocantins no dia 10 de abril.

Nas imagens, é possível ter uma ideia de como fica a busca na área de mata fechada, onde grupo está escondido.

O binóculo é utilizado para tentar localizar os suspeitos em longas distâncias.

“Nessa operação em específico, os policiais não podem chegar tão perto, como mostra o vídeo, em razão de segurança. Os aparelhos têm sido utilizados para a visualização de movimentações nas proximidades das equipes quando elas estão em campo e à noite”, informa o major Marcos Morais, porta-voz da Polícia Militar.

Nos casos que exigem mais avanços com visão noturna, a equipe utilizado drones termais, como aponta o major.

A força-tarefa conta, ainda, com helicópteros, barcos e cães treinados para buscas. Até o momento, 15 suspeitos morreram e outros dois foram presos. As polícias acreditam que pelo menos três suspeitos continuam na região. Segundo a PM, as buscas vão continuar na região dos municípios de Pium, Marianópolis, Caseara e região até que todos os suspeitos sejam localizados.

Rastros indicam presença do grupo

Na sexta-feira (5), policiais da Operação Canguçu encontraram espigas de milho e sapatos velhos. Os itens teriam sido deixados pelos criminosos na região de Pium, nas proximidades do povoado Café da Roça.

A Polícia Militar (PM) acredita que os suspeitos estão se alimentando com o milho que encontram em plantações da região. Também foi encontrado sal com ureia, que serve para suplementação da alimentação de bovinos, que eles também estariam consumindo.

Os suspeitos ainda estariam usando sacos amarrados aos pés, para tentar não deixar marca nos caminhos em que passam. Estratégia foi descoberta com a morte de um dos suspeitos.

Operação Canguçu

As buscas no Tocantins começaram no dia 10 de abril, depois que os criminosos fugiram do Mato Grosso e entraram no estado usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. Eles até tentaram afundar barcos para despistar as equipes policiais.

Os confrontos voltaram a se intensificar durante o último fim de semana até terça-feira (2), quando os criminosos se aproximarem da zona urbana de Marianópolis. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores.

As equipes que fazem parte da Operação Canguçu percorrem uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades. Um verdadeiro arsenal de guerra foi apreendido durante a operação. Entre as apreensões estão armamento de grosso calibre, milhares de munições, coletes à prova de bala, coturnos e outros materiais. Até um fuzil que pertence à Polícia Militar de São Paulo foi encontrado em poder dos bandidos.

 

 

DO G1

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