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Taques se isenta de culpa e diz que “não fez nada” contra Antonio Joaquim

Taques se isenta de culpa e diz que “não fez nada” contra Antonio Joaquim

11/03/2020

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O ex-governador Pedro Taques (PSDB) rebateu na manhã desta terça-feira (10) as acusações que sofreu por parte do conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim.

 

 

 

 

 

 

 

Taques foi chamado de “bandido” e acusado de ter tramado um “conluio” com o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para supostamente impedir Antonio Joaquim de disputar o governo do Estado em 2018.

“O que ele está dizendo de mim, que eu sou bandido e isso e aquilo, a Justiça vai decidir. Eu não estou mais em tempo de ficar batendo boca com o Antonio Joaquim”.

As declarações foram feitas durante uma participação de Taques – via telefone – no programa Jornal da Capital – transmitido pela Rádio Capital FM. Na ocasião, Antonio Joaquim – que convocou uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (9) – era o entrevistado.

Durante a ligação – que partiu do próprio ex-governador – Taques falou sobre sua decisão, ainda durante seu mandato, de não conceder a aposentadoria ao conselheiro.

Na época já afastado do cargo, Antonio Joaquim precisava dela para poder se filiar a um partido e disputar a eleição de 2018.

“Eu só comuniquei o Supremo [Tribunal Federal] e ele determinou que a aposentadoria não saísse. Eu não fiz nada, a não ser cumprir a lei”, disse Taques, se referindo ao fato de ter informado ao ministro Luiz Fux – relator das ações referentes a Operação Malebolge – sobre as intenções de Antonio Joaquim.

“Eu não sei o caso dos outros conselheiros e não posso pré-julgar quem quer que seja. Mas no caso do conselheiro Antonio Joaquim, ele estava tentando fugir, subtrair do julgamento do STF. Foi por isso que ele pediu a aposentadoria”, completou o ex-governador.

“Vítima” de delação

Durante sua participação no programa de rádio, Pedro Taques disse também ter sido uma “vítima” da delação do ex-governador Silval Barbosa e lamentou que, no Brasil, ser citado em um depoimento como esse represente uma condenação prévia por parte da sociedade.

“Eu não sou culpado de a lei prever isso. Eu não tenho nada pessoal contra o conselheiro e espero que ele consiga resolver sua situação”.

No caso de Antonio Joaquim, o ex-governador destacou também que ele ainda não foi julgado, muito menos condenado, mas reiterou diversas vezes acreditar que apenas fez o seu trabalho como governador, na época.

“Eu assinaria novamente. Não me arrependo”, disse, citando o ofício que impediu Antonio Joaquim de se aposentar.

Redação
 

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