Lula desembarcou em Roma nesta quarta-feira (12), acompanhado de seu ex-chanceler, Celso Amorim.
Segundo informa o site do Partido dos Trabalhadores (PT), ele aproveitou a viagem para outros compromissos com líderes políticos locais, como o atual secretário-geral do Partido Democrático (um dos dois partidos que governa a Itália), Nicola Zingaretti, e o ex-primeiro-ministro italiano Massimo D’Alema, que havia visitado Lula na prisão, em Curitiba. Ele também se reuniu com representantes da CGIL (sigla em italiano da Confederação Geral dos Trabalhadores da Itália), entidade similar à CUT.
Lula chegou ao Vaticano por volta de 15h30 no horário local a bordo de um automóvel com vidro fumê. A reunião durou cerca de uma hora.
A defesa de Lula solicitou o adiamento de um interrogatório previsto para 11 de fevereiro em Brasília para poder viajar à Itália e ao Vaticano entre os dias 12 e 15. Ele não sofre restrições para sair do pais.
Condenado à prisão em segunda instância pelo caso do tríplex no Guarujá, Lula foi solto depois que o Supremo Tribunal Federal criou jurisprudência que deu liberdade aos condenados até o esgotamento dos recursos judiciais.
A Justiça adiou o interrogatório, ligado à Operação Zelotes, para dia 19 de fevereiro.
Por G1