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'Baiano' já vendeu 420 litros de pequi por dia em Cuiabá

'Baiano' já vendeu 420 litros de pequi por dia em Cuiabá

04/11/2019

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Começou a temporada do tão amado pequi. Até fevereiro, o fruto típico do Cerrado irá colorir e perfumar as ruas de Cuiabá. Há também aqueles que não suportam nem o cheiro. Por todo lado há ambulantes vendendo a iguaria e a expectativa é que as vendas aumentem perto das festas de fim de ano, quando consumidores viajam e levam o pequi para parentes.

Há 24 anos José Aparecido Miranda, o “Baiano” vende o pequi e outras frutas no mesmo ponto, no calçadão em frente a loja Riachuelo. Ele é apontado como o vendedor mais antigo da região.

É da barraca instalada sob uma árvore que ele tira o sustento da família, porém as vendas não são mais tão boas como antigamente, quando toda a movimentação da cidade se concentrava no centro e havia um ponto de ônibus bem ao lado da banca.

“Hoje tudo é centro. O comércio se espalhou e tem pequi para todo lado. Já cheguei a vender 7 galões de 60 litros de pequi. Hoje vendo 50 litros, somente”, conta o comerciante.

O Baiano veio de São Paulo para Cuiabá em 1995. Trabalhou como motorista de ônibus e viu que não era pra ele. Percebeu a boa saída do pequi e montou sua banca no centro da cidade. Hoje, o pequi que vende vem de Goiás, mas a partir do mês que vem terá fruto mato-grossense para comercializar. As plantas demoram um pouco mais para amadurecer no estado.

Matéria Sobre Pequi / Fruta do pequi /

 Domingo e a esposa

Outros ambulantes também vendem pequi vindo do Tocantins enquanto não há oferta por aqui. A unidade de medida para dar preço ao produto é o litro, que consiste em uma lata cortada de 1000 ml e o valor é unânime na região central: R$ 10 o litro.

Logo abaixo da barraca de Baiano, no Calçadão da Galdino Pimentel, o ambulante Domingos Lopes Sampaio tem um ponto melhor para vendas. Ele conta que consegue comercializar entre 80 e 100 litros de pequi na safra.

“No Natal melhora um pouco, porque o povo viaja e leva pequi para os parentes”, afirma.

Porém, de todos os comerciantes que o GD entrevistou a campeã de vendas é Antonia Vieira da Silva, que há 10 anos mantém banca na rua 13 de Junho. Todos os dias os clientes levam 100 litros do produto. Quando não é época de pequi, Antonia vende frutas da estação.

É da banca que ela tira o sustendo da família. Além da 13 de Junho, ela tem banca na feira do CPA.

 Antonia vende pequi há 12 anos

Apesar da diferença nas vendas, em um ponto todos os vendedores tem a mesma opinião: o prato mais amado pelos adoradores de pequi é a galinha caipira com o fruto. O segundo colocado é arroz com pequi.

Após maduro, o fruto deve ser consumido em 3 dias, senão fica “passado”.

Propriedades do pequi
Estudos comprovam que o fruto tem ação cicatrizante, digestiva, gastro-protetora e anti-inflamatória. Rico em vitamina A, ácidos graxos, antioxidantes e fibras.

Além das formas de consumo citadas, o pequi também é encontrado como sorvete, licores, óleos, sobremesas e seu azeite também é usado para tratamentos de beleza.

 

 

 

Jessica Bachega

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