'Isso não vai dar em nada', afirma empresário suspeito de mandar matar advogado
Ele alega que é um completo equívoco para investigar o que está acontecendo. Ele acredita que nada vai ficar comprovado e até que ele consiga liberdade", contou o delegado
O empresário Cesar Sechi, preso na última sexta-feira (9) por suspeita de ser mandante do assassinato do advogado Renato Nery, se mostrou tranquilo e até fez deboche ao ser levado para a delegacia. Ele ainda disse aos policiais que "isso não vai dar em nada".
"Ele estava bastante frio, de certa forma até irônico. Ele alega que é um completo equívoco para investigar o que está acontecendo. Ele acredita que nada vai ficar comprovado e até que ele consiga liberdade", contou o delegado Caio Albuquerque à imprensa.
"Temos elementos suficientes para dizer que ele é um dos mandantes. Temos elementos documentais e temos falas de pessoas próximas a ele. As pessoas que apontam estão apontando ele. Essa ironia até vai ser totalmente desmistificada e eu acho que atrás disso está uma total consciência de que a verdade chegou", enfatizou o policial.
Cesar foi preso junto com a esposa, Julinere Bastos. Enquanto ele decidiu ficar em silêncio durante o interrogatório, ela chegou a afirmar que colaboraria com as investigações, no entanto, depois disse que não iria mais contar a sua versão e o depoimento foi suspenso após a defesa alegar que ela apresenta problemas psicológicos.
O Crime
Renato Nery morreu em 6 de julho de 2024, após ter sido atingido por vários disparos enquanto estava em frente ao seu escritório em Cuiabá. Durante as investigações, foram encontrados elementos de que a morte incluía a participação até mesmo de policiais militares. O motivo para a execução seria uma disputa judicial por terras no interior de Mato Grosso.
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