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Apontado como mandante, empresário fica em silêncio e debocha de policiais

Apontado como mandante, empresário fica em silêncio e debocha de policiais

Morte de Renato Nery envolve disputa de terras e teria sido encomendada por R$ 200 mil

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Preso na última sexta-feira (9) sob acusação de ser o mandante da morte do advogado Renato Nery, o empresário Cesar Jorge Sechi ficou calado em depoimento prestado à Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). A revelação ocorreu em coletiva à imprensa dos delegados Bruno Abreu e Caio Albuquerque nesta segunda-feira (12).

A esposa de Cesar, também empresária Julinere Goular Bentos, será ouvida apenas nesta terça-feira (13). Com o depoimento dela, a tendência é de que a primeira fase do inquérito seja encerrada.

De acordo com os delegados, o casal de empresários tem pouco colaborado com o trabalho policial e agido de forma debochada. "Ele (Cesar) recebeu a polícia de forma fria e até debochada. Acreditam que a investigação não dará em nada e logo estará solto", relatou.

O delegado Caio Albuquerque destacou que a investigação iniciou logo após o crime, com objetivo de identificar os atiradores e, posteriormente, avançar até chegar aos mandantes e a motivação. "Foi um trabalho formiguinha, para se verificar passo a passo logo após os fatos. Por onde aquela pessoa (atirador) passou, para onde foi e qual foi o último ponto de fuga. Isso foram mais de 72 horas sem dormir para a gente ter um norte da onde aquela pessoa foi", destacou.

De acordo com o delegado, as operações realizadas também ajudaram a esclarecer a situação. "Para você ver a evolução da investigação. Primeiro, você colaciona provas, depois verifica se há indícios de autoria, para depois tomar a medida mais extremada, que no caso foi a prisão temporária", colocou.

O delegado destacou que o inquérito possui mais de 8 mil páginas. Somente na análise do telefone celular da vítima são 180 páginas contidas no inquérito.

De acordo com as investigações, a morte de Renato Nery tem como motivação uma disputa de terras em Novo São Joaquim. A área em disputa tem valor estimado em R$ 30 milhões.

A morte teria sido encomendada por R$ 200 mil. Um policial militar, que mora em Primavera do Leste, foi o intermediador do assassinato junto a outro PM, Heron Teixeira Pena Vieira, lotado em Cuiabá. O executor foi o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva.

 

 

ANGELA JORDÃO
DA REDAÇÃO
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