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Virginia Mendes vê falhas na legislação que permitiram que acusado de homicídio aguardasse julgamento em liberdade

Virginia Mendes vê falhas na legislação que permitiram que acusado de homicídio aguardasse julgamento em liberdade

18/04/2025

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A primeira-dama de MT Virginia Mendes, manifestou profunda indignação diante dos crimes cometidos por Gilberto Rodrigues dos Anjos, acusado de estupro e homicídio. Reconhecida por sua atuação firme em defesa das mulheres, Virginia Mendes tem sido uma voz ativa na cobrança por leis mais duras contra a violência doméstica e o feminicídio. Para ela, casos como este escancaram as falhas de um sistema que, ao permitir que agressores respondam em liberdade, perpetua um ciclo de impunidade e morte.

Em dezembro de 2013, em Mineiros (GO), Gilberto matou o jornalista Osni Mendes Araújo, de 50 anos, por asfixia, utilizando a camiseta da vítima. Gilberto foi preso cinco dias depois, em posse do carro e pertences da vítima, e confessou o crime. No entanto, devido à demora na conclusão do inquérito policial, ele foi solto após mais de 160 dias de prisão preventiva. Em 2018, um novo mandado de prisão foi expedido, mas não foi cumprido até sua prisão em 2023.

A condenação de Gilberto Rodrigues dos Anjos, foi emitida em 25 de março deste ano, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Lucas do Rio Verde, a 22 anos, 7 meses e 10 dias de prisão por crime cometido contra uma mulher dois meses antes da chacina em Sorriso, onde mãe e suas três filhas foram violentadas e brutalmente mortas. 

“O acusado foi condenado a quase 23 anos, mas não vai ficar nem 10 anos preso, devido a progressão de um regime severo para mais flexível. É revoltante e inaceitável. Estamos falhando com as nossas mulheres. Até quando vamos assistir criminosos reincidindo por acreditarem que a Justiça não os alcançará? Isso não é só um caso de polícia, é um grito por mudanças urgentes na legislação”, afirmou Virginia Mendes, ao comentar o caso que chocou o Estado.

O caso reforça o alerta sobre a necessidade de mecanismos mais eficazes de punição e monitoramento de agressores, especialmente em casos de reincidência e de violência contra a mulher. Virginia Mendes lembra que a impunidade não é uma exceção, mas uma consequência direta de leis que ainda tratam crimes de violência doméstica e sexual com brandura. 

“Enquanto um agressor pode sair pela porta da frente da delegacia, uma mulher sai pela porta dos fundos, machucada e com medo. O sistema precisa mudar. As leis precisam ser atualizadas para proteger de verdade, punir com rigor e salvar vidas.”

A primeira-dama faz um apelo à classe política e à sociedade civil organizada para que o debate sobre segurança das mulheres não seja deixado apenas para datas simbólicas ou após tragédias irreparáveis. Ela defende penas mais severas.

“Isso é a justiça que esperamos, mas o que queremos mesmo, e que casos de feminicídios e violência doméstica sejam evitados.  Inúmeras mulheres estão perdendo a vida  por conta das leis frouxas, são famílias enlutadas, filhos órfãos, são perdas irreparáveis para todos nós.  A hora de agir é agora”, reforçou Virginia Mendes.

O caso de Gilberto Rodrigues dos Anjos deve servir de marco: ou o Brasil enfrenta de frente a impunidade, ou continuará enterrando mulheres. “Eu defendo prisão perpétua, e também no primeiro caso de agressão ou tentativa de feminicídio, defendo a prisão até o julgamento”, salientou Virginia Mendes.

 

 
FONTE: Assessoria
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