Assassina confessa da adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, a socorrista Nataly Helen Martins Pereira confessou o crime e disse que chegou a pedir que a vítima a perdoasse. "Pedi desculpa e falei que iria cuidar do bebê".

O pedido aconteceu em um momento em que a grávida acordou depois de ter sido desmaiada com um mata-leão. "Quando ela estava de costas eu pensei em fazer algo, mas não tive coragem. Só quando ela sentou na cadeira eu peguei um fio e a enforquei por trás. Mas primeiro dei um mata-leão e ela desmaiou".

O crime foi premeditado pela mulher, que queria roubar a filha da adolescente grávida. "Eu cavei o buraco um dia antes, usando uma picareta e uma pá que estavam no banco de ferramentas".

No dia seguinte, a vítima chegou até a casa e Nataly disse que pensou em desistir do plano. "Depois que eu já tinha cavado o buraco ela chegou. Sentamos e conversamos. Eu já não queria mais fazer, mas aí pensei: o que eu iria dizer sobre aquele buraco?".

Depois de aplicar um mata-leão, a enforcar com o fio de internet, a grávida ainda estava viva quando Nataly voltou a ferir a adolescente. "Eu vi que ela estava demorando e ela estava sofrendo, aí eu fui e amarrei uma sacola [na cabeça da vítima".

Segundo a Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec), a criança foi retirada quando Emelly ainda estava viva. Depois do parto forçado, a socorrista enterrou a jovem em uma cova rasa nos fundos da casa.

"Ela foi asfixiada, teve o abdômen aberto e a criança retirada. Ela estava amarrada com as mãos para trás com os pulsos quebrados", explicou o perito Luis Paoli, que afirmou ter se chocado com a cena, mesmo com mais de uma década de profissão.

POR J1