Mauro Mendes fala sobre prisão de PMs: 'vamos cortar na carne' VEJA VÍDEO
07/03/2025
O governador Mauro Mendes (UB) reagiu às prisões dos policiais militares envolvidos no assassinato do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos, durante a Operação Office Crimes - A Outra Face, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (6).
Em vídeo publicado nas redes sociais, Mauro destaca que a Polícia Militar já abriu procedimento para investigar os servidores e, caso a participação deles no homicídio seja comprovada, todos serão expulsos das fileiras da corporação.
Em sua fala, o chefe do Palácio Paiaguás também reforçou a importância do Programa Tolerância Zero, destacando a necessidade de "cortar na carne" e combater o crime de dentro para fora.
"A Polícia Civil tem um índice de 90% de elucidação nos crimes cometidos aqui no Estado, contra uma média nacional de 40%. Parabenizo a Polícia Civil pelo trabalho. Esses policiais terão o direito de se defender, entretanto, com essa prisão, mostramos claramente que o programa Tolerância Zero é tolerância zero pra fora e pra dentro, e que vamos sim cortar na carne qualquer irregularidade cometida dentro das nossas forças de segurança. A PM já abriu uma comissão processante que vai acompanhar as investigações, independentemente da PJC, e se forem culpados, serão expulsos e receberão o mesmo tratamento que qualquer um que comete crime. Reafirmo aqui a minha convicção na grande maioria absoluta dos nossos profissionais, que são homens sérios e que todos os dias trabalham para defender, arriscando suas vidas. Parabéns à PC e vamos trabalhar. Tolerância zero para dentro e para fora", informou.
A operação cumpriu seis mandados de prisão temporária. Desses, cinco são policiais militares e um é um caseiro, que é apontado como o executor do crime.
As ordens de prisão foram emitidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá durante a investigação da DHPP. Nesta fase da operação, uma pistola calibre 9 milímetros usada no crime foi apreendida. Os policiais também descobriram a rota de fuga do executor e apreenderam a motocicleta que ele usou.
Renato Nery foi assassinado no dia 5 de julho do ano passado, em frente ao seu escritório, na Avenida Fernando Corrêa da Costa. Ele foi socorrido e operado em um hospital, mas morreu horas depois. A investigação da DHPP aponta que a disputa por terras pode ter sido a razão para o assassinato de Renato Nery.
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Folhamax
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