Segurança do governador Mauro Mendes (União), o cabo W.A.M.R. foi exonerado na quarta-feira (5), um dia antes do militar ser preso na Operação Office Crimes - A Outra Face, nesta quinta-feira (6), que investigou a morte do advogado Renato Nery, executado em 5 de julho de 2025, em frente ao seu escritório. 

Além do cabo, outros quatro PMs foram alvos de mandados de prisão hoje, três deles estão presos - um soldado, uma cabo e um 3º sargento - e outro 3º sargento está foragido. Ele saiu de casa e disse aos familiares que iria pescar, mas não avisou onde iria praticar a atividade.

A Polícia Civil informou que a arma utilizada no crime, uma pistola 9 mm, foi apreendida e que as investigações descobriram a rota de fuga utilizada pelo atirador, assim foi encontrada a moto que ele pilotava no momento do crime. O executor era caseiro de uma chácara que os policiais costumavam frequentar.

Assim que os mandados contra os servidores foram cumpridos, a Corregedoria-Geral da Polícia Militar informou que abriu um procedimento administrativo para investigar o envolvimento dos cinco militares na morte de Renato Nery.

Por meio de nota, a Polícia Militar afirmou que "não coaduna com nenhum tipo de crime, seja na sociedade ou dentro da corporação".

O governador postou ainda de manhã um vídeo em suas redes sociais sobre o caso. Sem citar o nome de seu ex-segurança, ele disse que, se eles forem culpados, "vão ser expulsos e receber o tratamento que qualquer um que comete crime tem que receber no Estado de Mato Grosso".

"Esses policiais vão ter o direito de se defender. Entretanto, com essa prisão nós mostramos claramente que o programa Tolerância Zero é tolerância zero para fora e para dentro. E que, vamos sim, cortar na carne qualquer irregularidade cometida dentro das nossas forças de segurança", enfatizou.

POR J1