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Delegado revela que empresa é suspeita de golpes de R$ 7 milhões em formandos

Delegado revela que empresa é suspeita de golpes de R$ 7 milhões em formandos

Já são mais de 130 boletins registrados contra a Imagens Eventos, que teve pedido de recuperação judicial negado

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O delegado Rogério Oliveira, da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), contou nesta terça-feira (4) ao MídiaJur, que até o momento, já foram registrados 132 boletins de ocorrência contra a empresa Imagem Eventos, acusados de estelionato.

A empresa cancelou dezenas de festas de formaturas de última hora, algumas com um dia de antecedência, frustrando milhares de estudantes em Cuiabá. O possível calote veio à tona na última semana.

Além das denúncias, o delegado ainda contou que até o momento as investigações preliminares apontam um prejuízo de R$ 7 milhões. Nenhum dinheiro foi devolvido para as vítimas. 

Pedido Negado

A Imagem Serviços de Eventos entrou com pedido de recuperação judicial no dia 31 de janeiro, mesmo dia em que comunicou a centenas de estudantes o cancelamento das festas de formatura. No comunicado encaminhado para os estudantes e familiares, a empresa informou que não seria possível realizar a festa devido a dificuldades financeiras que vem sofrendo, deixando cerca de mil convidados e formandos sem esperança.

Nesta segunda-feira (3), o juiz Márcio Aparecido Guedes da Primeira Vara Civil, negou o pedido de recuperação judicial da empresa.

No pedido de recuperação, a Imagem Eventos justificou que foi impactada financeiramente pela pandemia da Covid-19, em meados de 2020, devido às restrições na realização de eventos. Relata ainda que enfrenta um passivo significativo, diante de enorme fator de inadimplência, mesmo após a retomada dos eventos.

As justificativas da empresa não convenceram o magistrado, que apontou uma série de incongruências no pedido da empresa e até desleixo com o ordenamento jurídico e com o processo recuperacional. Uma das incoerências diz respeito ao valor da recuperação, de apenas R$ 1.500,00. "Destaca-se (apesar de passível correção) o valor da causa indicado pela empresa em completo desacordo com a realidade, tendo atribuído à causa o valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a um passivo milionário", explicou.

Relembre o Caso

As festas de formaturas dos estudantes de Medicina das universidades de Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente, Unic e Univag, estavam agendadas para os dias 1º (amanhã) e 8 de fevereiro, mas foram canceladas, levando estudantes e familiares ao desespero. De acordo com uma das alunas, que procurou o MídiaJur, os formandos de Medicina da Univag teriam investidos mais de R$ 1,2 milhão para realização da festa.

 

 

THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO

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