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TRF manda soltar 6 ex-diretores da Unimed acusados de fraude de R$ 400 mi

TRF manda soltar 6 ex-diretores da Unimed acusados de fraude de R$ 400 mi

01/11/2024

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A Tribunal Regional Federal da 1ª Região revogou, na manhã desta quinta-feira (31), as prisões preventivas dos seis ex-diretores da Unimed Cuiabá que foram presos na Operação Bilaz, deflagrada nesta quarta-feira (30). O grupo é suspeito de fraudes financeiras e contábeis de cerca de R$ 400 milhões na maior cooperativa de planos de saúde do Estado.

Entre os beneficiados com a decisão estão o ex-presidente da cooperativa, o médico Rubens Carlos de Oliveira Júnior, a ex-diretora e médica Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palmas; Tatiana Bassan, a ex-superintendente financeira e contadora Ana Paula Parizotto; o primeiro CEO da história da Unimed Cuiabá, Eroaldo de Oliveira; e a advogada Jaqueline Larrea.

Todos estavam presos temporariamente e haviam sido levados para a sede da PF para prestar depoimento. Antes de serem encaminhados ao sistema prisional, conseguiram liberdade.

FRAUDE

A investigação identificou indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que ocultaram um déficit de cerca de R$ 400 milhões no seu balanço patrimonial de 2022.

Estão sendo apurados os crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Como parte das medidas investigativas, o MPF requereu o cumprimento de mandados de busca e apreensão, afastamento de sigilos telemático, financeiro e fiscal, além do sequestro de bens dos investigados.

A Justiça Federal autorizou as medidas solicitadas e, ainda, decretou a prisão temporária de seis investigados, todos ex-administradores e prepostos da entidade. As diligências estão sendo cautelosamente executadas pela Polícia Federal nos estados de Mato Grosso e Minas Gerais.

O MPF e a Polícia Federal reafirmam seu compromisso com o combate à criminalidade econômico-organizada e a promoção da integridade na administração de operadoras de saúde. As autoridades manterão o público informado sobre os desdobramentos da operação, respeitando os limites legais de divulgação.

 

 

DA REDAÇÃO

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