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Justiça mantém prisões de vereadores alvos de operações em Cuiabá e Várzea Grande

Justiça mantém prisões de vereadores alvos de operações em Cuiabá e Várzea Grande

Atualmente, ambos vereadores concorrem à reeleição.

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A Justiça de Mato Grosso manteve as prisões preventivas dos vereadores Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), de Cuiabá, e Pablo Pereira (UB), de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, nessa sexta-feira (20). Ambos vereadores foram presos durante operações da polícia e concorrem à reeleição.

Operação Pubblicare

Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) foi preso durante um desdobramento da Operação Ragnatela, da Polícia Federal, que investiga uma facção criminosa de Mato Grosso responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas da capital.

Na decisão, o juiz João Francisco Campos de Almeida, apontou que o parlamentar atuava como uma espécie de liderança do grupo e determinou sequestro de veículos, imóveis e o bloqueio de R$ 1 milhão do vereador, e de outros quatro alvos.

Entre as pessoas que tiveram bens apreendidos e bloqueados estão um motorista particular e uma irmã do vereador, que são apontados como laranjas dele na investigação. Também foram bloqueados veículos de um fiscal da Secretaria de Ordem Pública da capital e de um ex-diretor de regulação e fiscalização da Prefeitura de Cuiabá.

Ao g1, a defesa do vereador disse que a prisão do político foi desnecessária e que vai pedir a revogação da medida na justiça.

Operação Gota D’água

Já Pablo Pereira (UB), foi preso e demitido do cargo durante uma operação da Polícia Civil, contra um grupo que cobrava propina para fornecer água encanada a moradores de Várzea Grande. Além dele, outras oito pessoas também foram presas e cumprem prisão domiciliar.

O parlamentar passou por audiência e deverá ser encaminhado para a cela especial no presídio da Mata Grande em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Isso foi possível porque Pablo é advogado e tem direito ao benefício.

A Prefeitura de Várzea Grande informou que está colaborando com os trabalhos da polícia e que a operação só foi possível depois de uma denúncia da presidência do DAE, que desconfiou do esquema. O órgão também determinou a demissão imediata dos servidores envolvidos no esquema, além de um processo administrativo disciplinar para apurar a conduta de todos desde o início do cargo.

Em nota, o advogado do diretor comercial do do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG), Alessandro Macaúbas Leite de Campos, afirmou que está colaborando com as autoridades.

 

 

g1 MT

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