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MT é dominado por duas facções e rota de tráfico de drogas e armas, diz estudo

MT é dominado por duas facções e rota de tráfico de drogas e armas, diz estudo

Segundo o documento, Mato Grosso tem fluxos ilícitos de dois países: Bolívia e Paraguai.

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Mato Grosso é um estado que sofre influência direta da guerra entre o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Resultado disso é que a região é rota de produtos ilícitos como cocaína, armas, veículos, entre outros. As informações constam em um levantamento da Esfera BR e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, “Segurança Pública e Crime Organizado no Brasil”.

Segundo o documento, Mato Grosso tem fluxos ilícitos de dois países: Bolívia e Paraguai. Essas rotas estão diretamente ligadas à atuação da facções, do PCC, que está presente em 23 estados, e do Comando Vermelho, que atua em 20 estados. O levantamento mostrou 20 produtos que fazem parte dessas rotas ilegais nas quais a maioria dos estados tem participação.

Mato Grosso "importa" da Bolívia três produtos principais: cocaína e derivados (pasta base, oxi e crack), maconha (incluindo skunk, a supermaconha) e armas. No sentido contrário, os criminosos levam para o país vizinho produtos piratas, veículos e dinheiro. Já do Paraguai as facções trazem para Mato Grosso cocaína, maconha, armas, cigarros, contrabando e veículos. Na rota oposta, é realizado o tráfico de pessoas. 

"No entanto, a despeito das mudanças incrementais verificadas nas últimas décadas, que aumentaram a eficiência operacional e tecnológica das forças de segurança do País, é preciso reconhecer que as dimensões e proporções que o crime organizado assumiu na vida social e econômica (...) desafiam as capacidades estatais na área e, por conseguinte, nos impõem que revisitemos como funciona e se estrutura a arquitetura institucional e federativa que modela a segurança pública e a atividade das polícias e das demais agências de aplicação da lei no País. Isso é necessário para o mapeamento de stakeholders e construção de planos estratégicos de articulação e coordenação de esforços", diz trecho do documento.

 

 

THALYTA AMARAL

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