?Alegando problemas de saúde, Carlinhos Bezerra é transferido para a PCE
Carlinhos está preso pelo homicídio da ex-namorada Thays Machado e o companheiro dela na época, Willian Moreno.
Depois de alegar que não estava recebendo o atendimento médico necessário para tratar a hipertensão e o diabetes, o filho do deputado Carlos Bezerra, Carlos Alberto Gomes Bezerra, mas conhecido como Carlinhos Bezerra, conseguiu junto à 1ª Vara de Violência Doméstica a transferência para a Penitenciária Central do Estado (PCE).
A decisão é da juíza Ana Graziela Corrêa. Ele está preso pelo homicídio da ex-namorada Thays Machado e o companheiro dela na época, Willian Moreno. O assassinato ocorreu em janeiro de 2023, em frente ao prédio onde a mãe de Thais morava. A motivação seria o ciúme de que a ex-companheira já estava em um novo relacionamento.
Com doenças crônicas e uma possibilidade de passar por cirurgia, Carlinhos está preso na penitenciária Ahamenon Lemon Dantas, em Várzea Grande. Ele conseguiu a transferência pois a unidade está sem médico atualmente, o que fez com as consultas mensais não fossem cumpridas.
"Posto isso, ainda carece de esclarecimento a imprescindibilidade da realização dos procedimentos, motivo pelo qual, visando o cumprimento célere da determinação e a possibilidade de melhor análise do pleito do requerente, acolho o parecer do Ministério Público para determinar a transferência do autuado para a Penitenciária Central do Estado (PCE) principalmente em razão de possuir maior aparato médico e estrutura para fins de melhor atender suas demandas de saúde", diz trecho da decisão.
Carlinhos responde pelo duplo homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e perigo comum, surpresa e impossibilidade de defesa da vítima, além do feminicídio contra Thays. Ele chegou a ficar preso em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), conseguiu liberdade provisória, mas voltou a ser detido por descumprir as medidas cautelares da prisão domiciliar.
Ele recorreu da nova prisão, mas teve o recurso negado pela Segunda Câmara Criminal em abril deste ano. Na época, entre as justificativas dos desembargadores para manter a segregação está o fato que ele se ausentou várias vezes de casa, mesmo sabendo da restrição, além da gravidade do crime.
POR J1
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