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?Investigação mostra que membros do CV criticaram Emanuel Pinheiro por não atender pedidos

?Investigação mostra que membros do CV criticaram Emanuel Pinheiro por não atender pedidos

Em mensagem, criminoso afirmou que o gestor não atendia a pedidos para influenciar atos e ações de fiscalizações

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Investigados pela Operação Ragnatela, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-MT) na manhã desta quarta-feira (5), criticaram a falta de ‘ajuda’ do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, no atendimento aos pedidos que encaminhavam ao prefeito. A informação consta em um detalhado relatório de investigação.

Em um dos trechos de conversas envolvendo o promotor de eventos Elzyo Jardel Xavier Pires (preso durante a operação), ele aponta em tom de deboche que Emanuel Pinheiro não atendia a pedidos para influenciar atos e ações de fiscalizações ambientais e concessão de alvarás de funcionamento, em benefício das casas noturnas, shows e eventos utilizados pelo grupo para lavar dinheiro do Comando Vermelho.

No trecho da conversa, que dá suporte à apuração criminal, Jardel e o investigado ‘Netinho Competition’ cogitam recorrer ao governador Mauro Mendes e também ao deputado estadual Beto Dois a Um (ex-secretário de Cultura do Estado) para que interferissem pela liberação de uma carreta de som que era o ‘principal atrativo’ de um baile funk promovido pela organização criminosa.

“A gente tem que chegar, nem que for no governador, vou marcar com Beto uma reunião, porque isso daí atinge o Estado, o governador tem mais influência no Estado do que município, município não tá (ininteligível), EMANUEL que é um bosta, a promotora mandou... manda agora no trem entendeu, ele tá com medo dela, a verdade é essa também, entendeu?”, sic.

A ação policial que apura a lavagem de dinheiro para a facção criminosa e o suposto tráfico de influência levou à cadeia sete supostos envolvidos, além de resultar na apreensão de 13 automóveis de luxo, busca e apreensão em nove imóveis, suspensão de quatro bares/casas noturnas e bloqueio de 68 contas bancárias.

As investigações identificaram que os criminosos participavam da gestão das casas noturnas e, com isso, o grupo passou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.

Ainda de acordo com as investigações, os acusados repassavam ordens para a não contratação de artistas de unidades da Federação com influência de outras organizações criminosas, sob pena de represálias.

 

 

Da Redação

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E agora? A população vai criticar e condenar o prefeito tb por ter feito a coisa certa? Vão pro MP?

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