Sema esclarece operação em propriedade rural de Santa Terezinha que repercutiu nas redes sociais
23/07/2020
Após a repercussão nas redes sociais e a manifestação até de lideranças políticas da região sobre vídeos que mostram uma ação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), com apoio da Polícia Militar em uma propriedade rural em Santa Terezinha, região Nordeste de Mato Grosso, na segunda-feira, 20 de julho, o órgão esclareceu os procedimentos adotados na operação.
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Os vídeos mostram homens com auxílio de uma máquina desmanchando um curral que, segundo é narrado pelo autor das gravações, teria sido construído com “reaproveitamento de madeira seca”. Um homem faz apelo para que os vídeos cheguem até o presidente da república e pede justiça.
Procurada pela reportagem da Rádio Eldorado FM, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) disse, através de nota, que durante operação realizada pela Regional da Sema de Confresa, uma equipe recebeu a denúncia de uma madeira sem origem que estava sendo usada para a construção de um curral. Diante da denúncia, os fiscais se deslocaram até a propriedade rural onde foi encontrada uma pilha de madeira em formato de mourões e palanques para o curral, tendo, inclusive, já iniciado a edificação.
A madeira foi apreendida e o proprietário ficou, na ocasião, como fiel depositário até a equipe retornar ao local para buscar a carga, nos dias subsequentes. Devido ao acidente ocorrido na BR-158 no dia 30 de junho de 2020, em que culminou no óbito dos servidores Luiz Carlos Rodrigues de Campos, diretor da Diretoria de Unidade Desconcentrada (DUD) Confresa, e Pedro Ferreira dos Santos houve um atraso na conclusão da fiscalização.
Ao retornar na propriedade rural, na segunda-feira (20), uma equipe formada por servidores da Sema e Polícia Militar de Confresa constatou que o proprietário havia terminado de construir o curral de forma irregular com a madeira que estava apreendida pela Sema. Desta forma, o curral foi desmanchado, a madeira retirada do local e o proprietário autuado.
Na nota o órgão não informa para onde a madeira foi levada e o que será feito dela.
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