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Mendes diz que vai zerar "fila da vergonha" nos próximos meses

Mendes diz que vai zerar "fila da vergonha" nos próximos meses

Governador anunciou a retomada de procedimentos cardiológicos com aparelho que estava parado

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O governador Mauro Mendes (União) anunciou, nesta quarta-feira (7), que vai zerar a fila de espera por cirurgias em Cuiabá. A Secretaria de Saúde da Capital está sob intervenção do Estado desde o dia 15 de março.

Mendes apontou que o projeto “Fila Zero” vai ocorrer em todo o Estado de Mato Grosso, onde estão sendo investidos R$ 200 milhões para que o procedimentos cirúrgicos ocorram.

“Nós temos que zerar essa fila vergonhosa de ter as pessoas três, quatro, cinco anos [aguardando]. Nós queremos acabar com a fila da vergonha em Mato Grosso nos próximos meses, com todas essas ações. O mesmo que estamos fazendo em Cuiabá, nós estamos fazendo em outros municípios”, afirmou Mendes.

A declaração foi dada a jornalistas no anúncio pela retomada de procedimentos cardiológicos em hemodinâmica, no Hospital São Benedito, que pertence ao Município de Cuiabá.

O aparelho que faz a cirurgia foi comprado quando Mendes ainda era prefeito da Capital (2013-2016) por R$ 1,9 milhão e estava parado desde 2020.

Conforme o Gabinete de Intervenção, o Município não ofertava cateterismo e angioplastia.

Segundo dados da Central de Regulação do Município, apenas em cardiologia 4.909 pessoas aguardavam por estes procedimentos. “Fila da vergonha”, classificou o governador.

  Gestão e honestidade

Questionado se acredita que o aparelho, chamado angiógrafo, ficou parado devido a falta de gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Mauro apontou que faltou gestão, honestidade e vontade de cuidar do setor.

“O fato está muito claro. Ter um equipamento comprado, instalado na unidade hospitalar, há anos sem funcionar... Eu não preciso perder o meu tempo tentando adjetivar o que isso representa. E isso pode representar um monte de coisas, menos gestão, menos honestidade com a população, menos querer cuidar da saúde”, afirmou.

 

 

CÍNTIA BORGES E ENZO TRES
DA REDAÇÃO

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