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Candidatura sem boa pontuação em pesquisa é suicídio, diz Julio Campos

Candidatura sem boa pontuação em pesquisa é suicídio, diz Julio Campos

Deputado estadual avalia também que saída de Eduardo Botelho do União Brasil será perda imensa

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O deputado estadual Julio Campos (União Brasil) afirmou, na manhã desta quarta-feira (12), que é suícidio uma candidatura sem uma boa performance em uma pesquisa eleitoral.

A fala de Julio é uma avaliação sobre ao recente episódio de rivalidade entre o deputado federal Fábio Garcia e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho, que disputam a indicação do União Brasil para disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024.

Para a a imprensa, Julio aponta que Fábio está parcialmente certo. "Realmente, a pesquisa não é o principal. Eu acredito que é suicídio um pré-candidato, que não é bem avaliado em uma pesquisa perante a opinião pública e o eleitorado, enfrentar as urnas", pontua.

O deputado pontua que Botelho e Fábio tem a autorização do diretório estadual do União Brasil para trabalhar seus nomes.

O deputado federal articula suas alianças com os vereadores de oposição ao atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara Municipal de Cuiabá. Enquanto isso, Botelho constrói seu nome junto ao "povão", como disse Júlio. A decisão será do partido será dada em novembro.

Cenários

Apesar de declarar que o nome do União Brasil será decidido de forma harmônica e sem brigas, há um ar de rivalidade entre Eduardo Botelho e Fábio Garcia, que também é o presidente da sigla em Mato Grosso.

Botelho está sendo sondado por outros partidos para disputar a Prefeitura e poderá sair do União Brasil, caso seu nome não seja escolhido.

Júlio afirmou que uma eventual saída do deputado estadual seria uma perda imensa para a sigla. "Ele não sairia sozinho. O deputado tem outros aliados que estarão a seu lado", disse.

O deputado estadual faz um advertência para os membros do partido de que, apesar da rivalidade Fábio-Botelho, é melhor eles ficarem unidos.

"Unidos, temos chances de ir para o segundo turno. Desunidos, dificilmente iriemos disputar a sucessão do prefeito Emanuel Piunheiro, que com todo o desgate da saúde, ainda é um perigo. Ele tem um mínimo de 30% dos votos da capital", avalia.

 

 

ALLAN PEREIRA E MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação

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