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Comandante da PM critica festas sem controle e diz que morte vai ser apurada

Comandante da PM critica festas sem controle e diz que morte vai ser apurada

Diego Kaliniski, de 27 anos, foi morto por policiais militares após resistir à prisão por som alto e perturbação do sossego

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O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, usou o perfil oficial da corporação no Instagram para se manifestar sobre a morte de Diego Kaliniski na noite deste domingo (05). Mendes criticou as festas sem controle em vias públicas e reafirmou que a morte do rapaz será apurada.

Diego, de 27 anos, foi morto baleado por policiais militares durante uma ocorrência por som alto e pertubação do sossego, na madrugada deste domingo (5), em Vera. O rapaz resistiu à prisão.

O comandante da PM escreveu que a morte de Diego precisa trazer à tona a discussão sobre "a crise de autoridade que permite um jovem esmurrar um policial a fim de evitar ser conduzido".

"Precisamos falar também sobre o excesso de álcool, da regulação das festas e da boa educação que precede e previne o comportamento delituoso", continua.

O coronel critica a ausência de fiscalização e proibição de eventos regados a álcool em locais públicos, responsabilidades que são atribuidos ao poder municipal. Ele aponta que essas festas são "verdadeiro combustível para a quebra da ordem".

"Poucos sabem, mas não é apenas a PM a deter o 'poder de polícia' para evitar males como esse. Regulação; fiscalização; notificação e embargo, são palavras que antecedem o trabalho policial ali... e evitam tragédias", escreve.

No final, o comandante-geral manifesta seu lamento com o episódio, afirma que todas as providências serão tomadas e diz que ação enérgicas estão sendo tomadas pela corporação para evitar situações trágicas como em Vera.

"Perdemos todos com a perda de uma vida. Nenhum policial sai de casa esse propósito, embora consciente dessa possibilidade quando técnica. Nenhum jovem sai para se divertir para não retornar. Todas as providências foram e estão sendo tomadas para que familaires e a tropa em questão não tenham ainda mais traumas a digerir", aponta.

Os dois policiais militares envolvidos no disparo a Diego foram afastados pela Polícia Militar. O caso segue sob apuração na Corregedoria da Polícia Militar.

 

 

ALLAN PEREIRA
Da Redação

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