Neri assume Política Agrícola nesta semana e foca no Plano Safra
31/01/2023
O deputado federal Neri Geller (PP) foi confirmado como o novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Neri assume o cargo nesta semana, depois de encerrar o mandato de deputado.
O ainda parlamentar esteve com o ministro Carlos Fávaro (PSD) na manhã de sexta-feira (27) em evento em Cuiabá. Foi a primeira agenda de Fávaro em Mato Grosso no ministério, e reuniu diretores e filiados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Mato Grosso (Fetagri).
Neri concorreu a senador em 2022 com apoio de Fávaro, na base da candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Mato Grosso. O deputado ocupou a Secretaria de Política Agrícola do Mapa e também foi ministro da Agricultura no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O futuro secretário será responsável pela área que administra, entre outros programas, o Plano Safra, com crédito para a agricultura empresarial e a agricultura familiar.
"Nós vamos primeiro voltar os programas tradicionais que são as linhas de crédito com a taxa de juros equalizadas pelo Tesouro Nacional. E vamos trazer para dentro também a inicativa privada, trazer agricultura de baixo carbono, isso envolve as Fintech, envolve a medição de carbono que você capta isso para vender no mercado internacional, vamos trabalhar forte nessa linha", adiantou Neri Geller.
Segundo o ainda deputado, a pasta pretende fortalecer o sistema de armazenagem, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Programa Inovagro, com financiamento para inovações tecnológicas no campo, entre outros.
Nesta semana, Neri comemorou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sob presidência de Aloizio Mercadante, liberou R$ 2,9 bilhões para financiamento da safra.
Para o futuro secretário, é necessário ampliar o valor aportado pelo governo para subsidiar os juros das linhas de crédito do Plano Safra.
"A agricultura mais que triplicou o seu faturamento, o custo de produção aumentou e a equalização baixou. Então, tem muita coisa para se fazer", arrematou.
MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
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