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Fávaro diz não ter visto crítica de Virgínia e que estará de portas abertas para Mauro

Fávaro diz não ter visto crítica de Virgínia e que estará de portas abertas para Mauro

Ministro afirmou, em seguida, que não via possibilidade de conversa com governador depois das críticas de primeira-dama

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro (PSD), declarou não ter visto publicação na qual a primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes, o chamou de "traidor". Fávaro afirmou que as portas estão abertas para o governador Mauro Mendes (União Brasil) quando houver "momento de convergência".

"Quando tiver o momento de convergência nós estaremos prontos, de portas abertas", disse o novo ministro empossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1º de janeiro.

A primeira agenda em Mato Grosso como ministro foi realizada na sexta-feira (27) junto de diretores e filiados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Mato Grosso (Fetagri). Fávaro fez agenda ao lado do deputado federal Neri Geller (PP), dos deputados estaduais Wilson Santos (PSD) e Valdir Barranco (PT), entre outras lideranças.

Questionado pela imprensa se via possibilidade de conversa com Mauro depois das críticas de Virgínia, o ministro foi rápido: "Eu não vi".

No final de dezembro, depois de Fávaro defender o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em meio a um pedido de intervenção na Saúde de Cuiabá, a primeira-dama usou as redes sociais para acusá-lo de traidor. Fávaro, contudo, preferiu não incentivar a discórdia.

"Não tem agenda prevista. Eu tenho gratidão aos apoios que eu tive do governador Mauro Mendes nas minhas eleições, mas posso te garantir que foi recíproco, eu ajudei muito ele também. Ajudei ele em campanha eleitoral, ajudei como servidor do Estado, ajudei como senador, trouxe muito recurso para o Estado de Mato Grosso, fizemos boas políticas públicas para o Estado de Mato Grosso", disse.

O ministro afirmou que compreendeu a escolha de Mauro ao apoiar a reeleição do senador Wellington Fagundes (PL), ao invés de dar espaço à candidatura de Neri ao Senado em 2022. A opção envolvia também dar palanque ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso.

"Compreendo também que no momento eleitoral todo mundo busca o melhor arranjo político para disputar eleição, e o melhor arranjo para ele é o que ele fez... nos tirando, excluindo nosso grupo político da prioridade dele. Nós precisávamos, então, achar o nosso espaço eleitoral, fizemos isso, e estou muito feliz pela nossa escolha", avaliou o ministro ao destacar que sempre teve preferência por apoiar Lula.

Apesar da diferença durante as eleições, e das críticas recebidas, Fávaro garantiu que não irá negar parcerias com o Governo do Estado.

"Aqui no Estado, todos que quiserem, a obrigação de todos nós que temos mandato é trabalhar para o bem do povo mato-grossense. E todas as políticas que forem convergentes nós faremos juntos, com governo, municípios, prefeitos, e Governo Federal", asseverou.

 

 

MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação

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