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Histórico de assédio a grávidas marca caso de frigorífico condenado após morte de gêmeas

Histórico de assédio a grávidas marca caso de frigorífico condenado após morte de gêmeas

Justiça do Trabalho condenou frigorífico a pagar R$ 150 mil a gestante por danos morais após morte de bebês

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O supervisor de um frigorífico da multinacional BRF, citado no caso de uma grávida - de Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá) - que perdeu as bebês gêmeas após ser impedida de ir ao hospital, tem histórico de assédio moral contra outras subordinadas que também estavam gestantes. A denúncia foi publicada pelos sites de notícias UOL e G1.

O MidiJur publicou, no dia 26 de junho, a decisão da Justiça do Trabalho, que condenou o frigorífico a indenizar a mulher em R$ 150 mil por danos morais, devido a omissão e negligência. A BRF ainda está recorrendo da decisão da 2ª Vara do Trabalho de Lucas do Rio Verde. 

Frigorífico é condenado por morte de gêmeas em parto na portaria da empresa

Histórico de assédio a gestantes

De acordo com o G1, o supervisor citado na decisão já foi apontado por outras duas trabalhadoras gestantes por assédio moral no ambiente de trabalho.

Em uma ação movida na Justiça do Trabalho do Mato Grosso por uma outra funcionária, em 2019, a trabalhadora disse que, após comunicar a gravidez à empresa, por recomendação médica, solicitou a redução de atividades consideradas pesadas, especialmente nos primeiros meses de gestação, mas o pedido foi negado pelo supervisor.

No mesmo ano, outra colaboradora grávida entrou com um processo contra a empresa e contra o gestor, dizendo ter sido designada, após descobrir a gravidez, para tarefas mais pesadas, como pendurar frangos e realizar serviços de limpeza — funções que, segundo ela, não pertenciam ao seu setor de origem.

Ainda de acordo com a Justiça, uma das funcionárias entregou, è época, um laudo para alteração de função sofrer complicações na gestação, mas o supervisor teria alegado que "na verdade, ela não queria trabalhar”. Em seguida, foi aplicada uma suspensão de meio período a ela. A mulher afirmou que foi humilhada pelo líder direto após reclamar dos problemas enfrentados na gravidez. Em uma das ocasiões, ele teria dito: “vou deixar você descansar então, vá para casa, você está suspensa”.

 

 

DA REDAÇÃO

 

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