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Trio é condenado por ocultação de corpos de casal assassinado em Barra do Garças

Trio é condenado por ocultação de corpos de casal assassinado em Barra do Garças

23/06/2025

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O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia Bezerra, condenou três pessoas pela participação na morte do casal Marcos Otávio da Cruz Melo e Marylha Eduarda Gonçalves, executados em 2021 no município de Barra do Garças (509 Km de Cuiabá-MT) por fazer parte de uma facção rival. Em decisão publicada na terça-feira (17/7) o juiz condenou Mickael a 6 anos e 7 meses de prisão, em regime fechado, pelos crimes de organização criminosa, ocultação de cadáver e corrupção de menores.

Mario e Vitor - que apesar de terem auxiliado nos crimes não fariam parte da facção, pegaram 2 anos de prisão, em regime aberto, por ocultação de cadáver e corrupção de menores. Segundo a denúncia, Marcos Otávio da Cruz Melo e Marylha Eduarda Gonçalves (vítimas) também teriam feito parte da facção que ordenou o crime, mas “deixaram” a organização, se filiando à facção rival que tem origem em Goiás. 

Um menor de idade, apontado como autor das execuções, teria o papel de “Disciplina” da facção, recebendo a ordem de um “conselheiro” da facção para assassinar o casal. O mandante do crime não foi revelado no processo. A denúncia ainda revela que o menor foi de moto até a residência das vítimas, convocando-as para um “salve”.

Ele revelou em depoimento que Marylha Eduarda Gonçalves ocupava o posto de “Espelho de Disciplina”, que seria abaixo do “Disciplina”, e que por isso deveria obedecer suas ordens. Ao chegar numa área de matagal, o adolescente disparou contra a vítima, enganada por estar ali pensando que iria aplicar um “salve” num alvo da facção.

O atirador voltou de moto à mesma residência, pegou Marcos Otávio sob o mesmo pretexto, e quando chegou ao local também o executou a tiros. Após as mortes, o adolescente convocou Mickael, que teria o papel de “Faxineiro” da facção, responsável por “se livrar” dos corpos. Nogueira, por sua vez, falou com outros dois amigos para ajudá-lo na empreitada. Um deles foi acompanhado por sua “namorada”, uma adolescente, que indicou que os corpos poderiam ser “desovados” na chácara do avô, em Barra do Garças.

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra analisou que os indícios e provas da denúncia confirmam a participação dos acusados nos crimes. “A conduta de Mickael, Mario e Vitor não deixa dúvidas quanto à sua adesão voluntária e consciente ao plano criminoso, uma vez que participaram de todas as etapas da ação, desde o transporte até a manipulação e descarte dos cadáveres”, analisou o juiz. 

 

 

Folhamax
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