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'Não adianta espernear é preciso trabalhar', afirma Mendes

'Não adianta espernear é preciso trabalhar', afirma Mendes

Data de Publicação: 15 de maio de 2019 02:42:00

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O governador Mauro Mendes (DEM) afirma que o corte de recursos promovido pelo governo federal é preocupante, mas não adianta “espernear”. Ressalta que o país vive uma recessão há anos e que é preciso reencontrar o caminho para o crescimento.

Para o gestor, a reforma da Previdência dará fôlego que o Brasil possa se reerguer.

“A economia está muito instável. Esse desaquecimento preocupa todos nós. Vivemos uma crise profunda em 2015 e 2016. Essa dificuldade em reencontrar o caminho do crescimento, da geração de emprego pode trazer ainda mais preocupação e mais problemas. Se a arrecadação do Estado diminui, do governo federal também diminui e pode trazer graves problemas para todos nós”, afirmou o governador durante a inauguração de uma nova UPA, na manhã dessa terça-feira (14), em Várzea Grande.

Indagado sobre as medidas tomadas para reverter esse quadro de cortes, o chefe do Executivo declarou que a solução é o trabalho. Se o país não “acordar” para o que é preciso fazer, continuará avançando no bolso no cidadão. Ele ainda expõe alta expectativa para a aprovação da reforma da Previdência.

“Não adianta espernear, fazer protesto, o que podemos fazer é trabalhar com seriedade, aprovar reformas, espero que o Legislativo aprove a reforma da Previdência. Ou esse país acorda ou vamos continuar a avançar no bolso do cidadão. O país não produz riqueza, quem produz é o brasileiro. Temos que fazer com o estado seja cada vez mais eficiente para que pare de gastar naquilo que não produz resultado, para que efetivamente possa devolver serviços de qualidade para à sociedade”, pontua.

Trazendo tais cortes para Mato Grosso, o governador afirma que reduções já estão sendo feitas e setores já sentem melhora no desempenho. Questionado se o contingenciamento atingiria a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Mendes foi vago na resposta e disse sobre a economia praticada, mas de forma genérica.

“Estamos tomando medidas de forma silenciosa. Não sou uma pessoa de tomar medidas espetaculosas. Estamos já fazendo cortes de gastos, redução de despesas, nos acompanhamos a economia brasileira. Há um sinal claro de que o PIB está em franco declínio . Se falta dinheiro precisamos cortar mais despesas”, esclareceu.

Para Mendes, a reforma da Previdência representa a “tábua de salvação” para superar a crise que se arrasta há anos. Ela também representa uma condição para que o Estado receba o repasse do Fex, prometido desde o ano passado, mas que até agora não foi repassado.

“O governo tem sempre demonstrado esse condicionamento. Isso não é desejável, mas entendemos que o Governo Federal também está com dificuldade. Ele precisa aprovar a Reforma da Previdência para melhorar o ambiente politico no Brasil para que país volte a ter crescimento econômico e melhorar arrecadação dos impostos”, ressalta.

 

 

Jessica Bachega

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