Sete nomes do alto escalão de Mauro Mendes (União) são cotados para concorrer a cargos eletivos em 2026. Além do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), quatro secretários e dois presidentes de autarquias ensaiam participar da disputa no próximo ano.

Nesse grupo, se destaca Pivetta, que, ao que tudo indica, assume o Estado em março com a saída de Mendes para concorrer a uma vaga no Senado. Ele então tentará se eleger governador, assim como já aconteceu com políticos como Silval Barbosa, que deixou de ser vice para trilhar seu próprio caminho.

Quem deve concorrer à reeleição é Fábio Garcia (União), que é deputado federal e desde julho de 2023 chefia a Casa Civil. Ele chegou a tentar uma candidatura à Prefeitura de Cuiabá, mas teve a ideia vetada pelo próprio partido em 2024.

Outro que tem investido em uma possível candidatura é o secretário de Estado de Educação, Alan Porto. Nas eleições de 2024 ele mostrou sua força ao conseguir eleger como vereador seu afilhado político Daniel Monteiro (Republicanos).

Quem também pode voltar ao jogo é o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo (União), que é suplente na Assembleia Legislativa e tem dado indícios de que tentará novamente uma vaga de deputado estadual.

Com o sucesso do bolsonarismo e dos militares nas últimas eleições, outro cotado para uma vaga na Câmara dos Deputados é o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri. Os rumores são de que ele pretende seguir o caminho do colega de farda, o policial militar Coronel Assis, que se elegeu deputado federal em 2022.

Para participar das eleições, eles devem sair dos atuais cargos até abril de 2026, seis meses antes do pleito. Fecham o grupo dos sete cotados do primeiro escalão de Mauro Mendes que pretendem disputar a eleição o presidente do MT PAR, Wener Santos (PP) presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Suelme Evangelista, ambos com pretensões ao cargo de deputado estadual.

THALYTA AMARAL