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Vereadores são alvos de operação da PF que investiga crimes eleitorais em Várzea Grande

Vereadores são alvos de operação da PF que investiga crimes eleitorais em Várzea Grande

Adilsinho (Republicanos) e Kleberton Feitoza (PSB) foram alvos de mandados de busca e apreensão na manhã nesta terça

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Os vereadores Kleberton Feitoza Eustáquio (PSB) e Adilsinho (Republicanos) são alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (11), na Câmara de Vereadores de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

Os dois são investigados por um suposto esquema de compra de votos durante as eleições municipais de 2024.

O g1 tenta contato com a defesa dos investigados.

Natural de Várzea Grande, Kleberton, de 40 anos, declarou R$ 545 mil em bens à Justiça Eleitoral nas eleições do ano passado, incluindo quatro terrenos, duas casas e duas BMWs avaliadas em R$ 270 mil. Ele foi eleito nas eleições de 2024 com mais de 2,4 mil votos, conforme suas redes sociais.

Na segunda-feira (10), ele foi denunciado por invadir o consultório de uma médica que trabalha no Pronto Socorro da cidade.

Segundo a profissional, Kleberton entrou sem autorização no consultório durante o plantão dela, no dia 6 de março, e gravou um vídeo, o que causou grande transtorno psicológico. Após o incidente, ela pediu demissão e relatou dificuldades para dormir e trabalhar.

Kleberton é um dos membros da Comissão de Ética Parlamentar em Várzea Grande e já foi preso há três anos por promover uma festa na casa dele com aglomeração de pessoas durante a pandemia e por desacatar guardas e policiais que tentavam encerrar o evento.

Kleberton também é presidente da Comissão de Loteamento, vice-presidente da Comissão de Fiscalização e Controle e membro da Comissão de Habitação e Urbanismo e da Comissão de Obras e Serviços Públicos.

Adilsinho (Republicanos)

Adilson Luiz Mayer de Arruda, conhecido como Adilsinho, tem 34 anos e é natural de Várzea Grande. Formado em Direito, atuou no setor da construção civil e é empresário. Na política, defende a representação das pessoas menos favorecidas social e economicamente.

Nas eleições de 2024, ele foi eleito com mais de 2,2 mil votos, mas não declarou bens à Justiça Eleitoral, conforme suas redes sociais.

A PF cumpriu mandados de busca e apreensão nos gabinetes dos parlamentares na Câmara Municipal e na casa dos suspeitos, incluindo um imóvel localizado em um condomínio de luxo.

A operação é coordenada pela delegada da Polícia Federal, Iana Carla Silva Alves. Os suspeitos prometiam pagamento em dinheiro e fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.

Em nota, a câmara de vereadores do município informou que se disponibilizou para auxiliar a Polícia Federal em todas as solicitações. Os agentes foram em busca de documentos e dispositivos eletrônicos que possam comprovar as irregularidades investigadas.

 

 

g1 MT

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