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Mato Grosso é o 10º estado com mais agressões a médicos no ambiente de trabalho

Mato Grosso é o 10º estado com mais agressões a médicos no ambiente de trabalho

Os crimes envolvem ameaça, lesão corporal, desacato, injúria, calúnia, difamação, constrangimento, perturbação, furto e vias de fato dentro de hospitais.

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Um levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostrou que Mato Grosso foi o 10º estado com maior número de registros de violência contra médicos dentro do ambiente de trabalho entre 2013 e 2023. Nesses 10 anos foram 815 casos do tipo atendidos pela Polícia Civil no estado. 

Os crimes envolvem ameaça, lesão corporal, desacato, injúria, calúnia, difamação, constrangimento, perturbação, furto e vias de fato dentro de hospitais, consultório e outras unidades de saúde públicas e privadas. Nesses 10 anos, foram mais de 38 mil boletins de ocorrência por violência contra a categoria em todo o país. 

"Os dados mostram que a situação fica cada vez mais fora de controle, uma vez que o volume de queixas vem aumentando ano após ano", diz trecho do material de divulgação. Em primeiro no ranking aparece São Paulo, com 18,4 mil ocorrências, seguido pelo Paraná, com 3,9 mil. No outro lado da tabela está o Maranhão, com apenas cinco registros desse tipo de crime.

Dos boletins de ocorrência registrados nos últimos 10 anos, 66% foram no interior dos estados. Na maior parte, os autores das agressões foram pacientes ou familiares destes. A menor parte foram casos de injúria e até lesão corporal cometidos por colegas de trabalho de outras profissões.

"O Conselho Federal de Medicina apela por providências urgentes contra esses abusos. Os profissionais carecem de segurança física dentro das unidades. Não é apenas o patrimônio que precisa de cuidados. A garantia de condições para o exercício da atividade médica, dentre os quais a oferta de espaço seguro, é imprescindível, assim como o acesso dos pacientes ao direito fundamental à saúde, tanto na rede pública quanto na rede privada", alertou o presidente do CFM, José Hiran Gallo sobre os resultados do levantamento.

 

 

THALYTA AMARAL

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