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Autor da chacina de Sinop acusa 'advogado ostentação' de usar caso para aparecer na mídia

Autor da chacina de Sinop acusa 'advogado ostentação' de usar caso para aparecer na mídia

Marcos Vinicius deixou o caso em junho desse ano, pouco depois que o julgamento de Edgar foi adiado para outubro.

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Entre as afirmações feitas por Edgar de Oliveira, autor da "chacina de Sinop", onde 7 pessoas foram mortas em 2023, durante seu julgamento nesta terça-feira (15), está a de que seu antigo advogado, Marcos Vinicius Borges, conhecido como "advogado ostentação", usou o caso para aparecer na mídia e se promover. No julgamento o homem foi representado pela Defensoria Pública.

"O primeiro advogado que estava no meu caso, ele veio aqui poucos dias antes da audiência de instrução e eu não tive acesso a ninguém. Eu não consegui, ninguém me representou em nada. A única coisa que ele queria era divulgar o nome dele na mídia, como todo mundo sabe", disse ao ser ouvido pelo Judiciário. 

Marcos Vinicius deixou o caso em junho desse ano, pouco depois que o julgamento de Edgar foi adiado para outubro. Na época ele alegou que a motivação era pessoal. "Eu não fui assistido, eu não tive advogado. O meu advogado, a única coisa que ele fez foi usar a minha imagem e do sofrimento de nove famílias, porque isso não trouxe sofrimento só para a família deles não".

O "advogado ostentação" publicou nas redes sociais ainda na terça-feira uma nota em que rebateu as acusações. "Nunca houve qualquer tipo de irregularidade na minha atuação como advogado (...) Essa manobra não apenas desvia a responsabilidade, mas também distorce a verdade dos fatos, revelando uma tentativa clara de se eximir das próprias decisões".

"Gostaria de esclarecer que a minha retirada da defesa ocorreu por motivos de foro íntimo e foi uma decisão da minha própria iniciativa. É importante ressaltar que houve uma completa resistência por parte do acusado, que expressou seu desejo para que eu continuasse atuando em sua defesa. Essa situação foi cuidadosamente considerada, mas optei por seguir meu caminho por razões pessoais", acrescentou o advogado.

 

 

THALYTA AMARAL

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