De janeiro a agosto deste ano Mato Grosso perdeu 2.381.743 hectares de vegetação por causa das queimadas que tem atingido o estado. Os dados são do Monitor do Fogo do MapBiomas e mostram que o pico da destruição foi registrado em agosto, com 1,7 milhões de hectares afetados.

A maior parte da área destruída foi de floresta, com 1,1 milhão de hectares. Em segundo vem as formações naturais, com 770,9 mil hectares, seguido por 477,5 mil hectares destinados ao agronegócio. 

No ranking dos municípios mato-grossenses mais atingidos o primeiro lugar é de Tangará da Serra (239 km a médio-norte de Cuiabá), com 248 mil hectares. O ranking negativo ainda tem Cáceres (225 km a oeste), com 135,1 mil hectares, Campinápolis (658 km a leste), com 124,8 mil hectares, além de mais 131 cidades.

Segundo o levantamento, na comparação com os primeiros oito meses de 2023, houve um aumento de 163% na área destruída, o que representa 1,4 milhão de hectares a mais impactados pelo fogo. 

Já com relação às fazendas afetadas pelos incêndios, nas plantações de soja foram 30,9 mil hectares afetados, nas pastagens foram mais 338,8 mil hectares, 4,3 mil nas áreas de cana-de-açúcar plantada e mais de 9 mil de outras lavouras temporárias.

THALYTA AMARAL