Vírus incurável e com potencial pandêmico mata indiano; veja os sintomas
23/07/2024
As autoridades de Kerala, na Índia, estão em alerta após a morte de um menino de 14 anos pelo vírus Nipah e a identificação de 60 pessoas na categoria de alto risco. O caso foi confirmado no domingo, 21.
“O menino infectado morreu no domingo após uma parada cardíaca”, disse Veena George, ministra da saúde do estado, à TV local.
Segundo o governo estadual, eles estão trabalhando para rastrear pessoas afetadas e conter a propagação do vírus em Kerala, que já passou por quatro surtos da doença desde 2018.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o Nipah como um vírus de alta prioridade devido ao seu potencial epidêmico, uma vez que não existem vacinas ou tratamentos específicos disponíveis.
O que o vírus Nipah faz no corpo humano?
Em humanos, o Nipah pode causar febre e inchaço no cérebro. O período de incubação do vírus Nipah, ou seja, o intervalo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas, varia de 4 a 14 dias, podendo chegar até 45 dias em alguns casos.
Os sintomas iniciais são inespecíficos, dificultando o diagnóstico precoce e a implementação de medidas de controle eficazes.
Quais são os sintomas do vírus Nipah?
- Alterações no nível de consciência;
- Convulsões;
- Febre;
- Problemas respiratórios;
- Dor de cabeça;
- Náuseas e vômitos.
A infecção pode causar encefalite, uma inflamação grave do cérebro, que afeta o sistema nervoso central e possui um alto índice de mortalidade.
Existe tratamento?
Atualmente, não há tratamento específico ou vacina para o vírus Nipah. O manejo da doença consiste em tratar os sintomas, como convulsões e pneumonia, com suporte médico adequado.
Alguns antivirais acabaram utilizados durante surtos anteriores, mas ainda faltam estudos conclusivos sobre sua eficácia.
A qualidade e o tempo de coleta das amostras clínicas são críticos para a precisão dos diagnósticos, o que representa um desafio adicional na luta contra o vírus.
Afinal, o vírus Nipah pode chegar ao Brasil?
O vírus Nipah é atualmente restrito geograficamente a áreas específicas, como Malásia, Indonésia e Índia.
Especialistas afirmam que o risco do vírus se espalhar para outras regiões, como o Brasil, é baixo, a menos que a transmissão entre humanos aumente significativamente.
Medidas de vigilância e controle são essenciais para prevenir a disseminação do vírus para outras partes do mundo.
iStock/Mohammed Haneefa Nizamudeen
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