"PM ficará até 60 dias na região se for preciso", afirma comandante
11/06/2021
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Jonildo José de Assis, afirmou que as forças de segurança estão dispostas a ficar o tempo que for necessário na região de Nova Bandeirantes para capturar os bandidos que aterrorizaram moradores na semana passada.
Cerca de 100 policiais estão na região atrás do bando, que atua na modalide de crime denominada Novo Cangaço.
“Ficaremos até o dia que tiver que ficar. Dez dias, 15 dias, 20 dias, 60 dias se for preciso. Não temos medo de trabalhar, a tropa está muito motivada, eu estive in loco e o pessoal está extremamente motivado para dar essa resposta”, afirmou em entrevista a Rádio Conti.
Não temos medo de trabalhar, a tropa está muito motivada, eu estive em loco e o pessoal está extremamente motivado para dar essa resposta.
O crime ocorreu na última sexta-feira (4). O bando fortemente armado fez diversos reféns e atirou em direção a testemunhas, ferindo duas delas. Outro grupo de pessoas, com cerca de 15 vítimas, foi utilizado como escudo para inibir a ação dos policiais militares da cidade. Na ação, eles roubaram duas cooperativas de crédito.
Um crime na modalidade Novo Cangaço não ocorria desde 2013 em Mato Grosso e colocou todas as forças de segurança em alerta com o risco do retorno das ações desses grupos criminosos no interior.
O coronel contou que atuou no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) entre 2010 e 2012, período em que ocorria o auge desse tipo de crime em cidades de Mato Grosso. Ele relembra que, à época, não havia a facilidade de deslocamento de hoje em dia, o que dificultava a prisão dos grupos criminosos.
“Hoje, aconteceu o fato às 10h30 e às 11h30 já tinha uma equipe full do Bope embarcando em dois aviões e se deslocando até a cidade. Então, basicamente em 1h30 nós já estávamos lá no teatro de operações com todo nosso aparato”, afirmou.
O reforço policial permanece no interior do Estado e a busca pelos integrantes já dura quase uma semana, porém até o momento nenhum dos criminosos foi preso.
As investigações estão ocorrendo em sigilo, por isso ainda não se sabe o número exato de membros do bando. Imagens gravadas no dia do crime mostram que foram necessárias duas caminhonetes para deslocar o grupo e os reféns.
VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO
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