MPE pede condenação de 3 militares e perdão para outros 2
07/11/2019
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O intuito de delação unilateral solicitado pelos réus não tem fundamento. “Colocaria em descrédito a Justiça Militar", disse o promotor.
"Não deixem acontecer uma teratologia neste tribunal", se referindo a delação unilateral. "O voto de vocês é o mesmo voto do juiz de direito (Marcos Faleiros)", completa Allan do Ó, ao se dirigir aos 4 coronéis que compõe o Conselho de Sentença.
16h56: Allan Sidney afirma em suas considerações finais que espera que o ex-governador Pedro Taques e seu primo, Paulo Taques, sejam responsabilizados por arquitetar o esquema de arapongagem.
16h35: Allan do Ó ainda exaltou a investigação do coronel Catarino, que resultou na prisão do cabo Gerson. Ele lê trecho do inquérito do coronel Catarino. "Merecem reprimenda rigorosa e célere até mesmo para acatar essa insistência dos ombros da instituição Militar que nada tem ver com o núcleo de escritório de interceptações clandestinas", leu o promotor, que cita que foram interceptadas 279 telefones.
Promotor de Justiça, Allan do Ó, pediu a condenação dos coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco e cabo Gerson Luiz Ferreira Júnior, durante julgamento dos militares nesta tarde de quarta-feira (6), na 11ª Vara Militar de Cuiabá.
Ainda durante o julgamento, o promotor pediu a rejeição da colaboração unilateral solicitada pela defesa de Zaqueu, Lesco e Gerson. A medida é quando o réu decide colaborar com a Justiça sem ter firmado acordo de colaboração premiada. Os três pediram também por absolvição no caso.
O coronel Ronelson Jorge de Barros e o tenente-coronel Januário Antônio Batista, também apontados no esquema, tiveram pedidos de absolvição pelo promotor.
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