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Mais de 600 crianças receberam vacina errada em MT, denuncia AGU em relatório

Mais de 600 crianças receberam vacina errada em MT, denuncia AGU em relatório

Em todo Brasil, de acordo denúncia, foram mais de 57 mil doses aplicadas de forma equivocada; Ministro do STF deu 48h para os estados se posicionarem

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De acordo com os dados inseridos no sistema da Rede Nacional de Dados de Saúde, Mato Grosso vacinou de forma irregular mais de 600 crianças contra a covid-19. Informação consta em documento que a Advocacia-Geral da União (GCU) encaminhou para o Supremo Tribunal Federal (STF).

O número acima leva em consideração doses aplicadas de Coronavac, Astrazeneca, Janssen e Pfizer (somente entre as idades de 0 a 4 e 5 a 11). No cálculo foi desconsiderado a vacinação de adolescentes de 12 a 17, que receberam Pfizer por ser autorizada.

Em todo Brasil, de acordo denúncia, foram mais de 57 mil doses aplicadas de forma equivocada. Segundo a Agência Brasil,  os equívocos ocorreram em todas as unidades federativas.  Ministro Ricardo Lewandowski solicitou manifestação no prazo de 48 horas dos estados e do Distrito Federal.

Até o momento, apenas o imunizante da Pfizer está autorizado para ser aplicado em menores de 18 disso. Apesar disso, de acordo com o documento, vacinas da Coronavac, Astrazeneca e Janssen teriam sido aplicadas nos adolescentes.

Ainda de acordo com a tabela, em Mato Grosso foram 187 de Astrazeneca, 248 de Coronavac, 21 de Janssen e 159 na Pfizer aplicada em menores de 12 anos. Outras 2.918 doses da Pfizer teriam sido aplicadas em maiores de 12 anos, o que foi estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Veja tabela

Advocacia Geral da União

Vacina��o covid crian�as

Pasta argumenta que isso pode revelar a possível falha na administração de milhares de doses fora dos padrões estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

O pedido da AGU é de deferimento de medida cautelar, para suspender campanhas de vacinação de crianças e adolescentes em desacordo com as diretrizes prescritas no PNO e nas recomendações da Anvisa.

A AGU argumenta que, embora as informações contidas na Rede Nacional de Dados da Saúde necessitem de apuração conjunta com os estados para confirmação ou eventual correção, os números já configuram indícios suficientes para justificar a medida cautelar, pois “podem vir a revelar, nas hipóteses mais extremas, casos de negligência gravíssima na aplicação de vacinas”.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e aguarda posicionamento. 

Veja relatório

Ana Flávia Corrêa

 

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