MP investiga policiais penais por tortura, sexo em presídio e trabalharem bêbados em MT
09/02/2021
O Ministério Público do Estado (MPMT) instaurou um inquérito para apurar a suposta prática de tortura contra os reeducandos da penitenciária Osvaldo Florentino, em Sinop (500 KM de Cuiabá). O promotor de justiça Guilherme Ignácio de Oliveira assinou a portaria que oficializou a abertura do inquérito no último dia 2 de fevereiro.
De acordo com informações do documento, o MPMT já vinha investigando a suposta prática de tortura na penitenciária Ferrugem – como também é conhecida a unidade prisional de Sinop.
Em janeiro de 2020, uma carta anônima foi deixada na Defensoria Pública do Estado relatando que dois policiais penais – conhecidos como “PC” e “Baxista” -, estariam por trás dos atos de violência. O órgão diz ainda que recebeu informações de que pelo menos 100 reeducandos vem sendo vítimas de tortura.
“Ocorreu a entrega de uma relação com mais de 100 nomes de reeducandos que, em tese, estariam sendo vítimas de torturas no presídio local. Ainda, indicaram alguns nomes de agentes penitenciários que, possivelmente, estariam praticando tais atos”, diz trecho da portaria.
Além de tortura, os policiais penais também teriam praticado “relações sexuais no trabalho” e também cumpriram expediente “embriagados”. O promotor do MPMT pediu a ficha funcional dos servidores que estiveram de plantão no mês de janeiro de 2020, quando ocorreram as supostas agressões.
O MPMT deu prazo de 20 dias ao diretor da unidade prisional, Roni de Souza, enviar os documentos e informações solicitadas.
DIEGO FREDERICI
Da Redação
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