Governador Mauro Mendes (DEM), durante entrevista coletiva na tarde desta quarta (13), afirmou que ainda não é possível tomar providências quanto à denúncia de assédio sexual contra o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Marcos Catão Dornelas Vilaca.

“Pessoas serão ouvidas. Existe um inquérito que está aberto e vai ser apurada a verdade. Eu não tomo decisões sem ter clareza dos fatos e das decisões. Não é porque alguém denunciou alguém, não é porque alguém falou. Nós vamos verificar os fatos. Tem áreas do Governo para fazer isso e está sendo feito. A verdade sendo apurada, as responsabilizações serão realizadas”, disse.

Conforme noticiou o RD NEws, jovem de 19 anos que tinha cargo comissionado no gabinete da presidência foi vítima de assédio em novembro de 2020. Em boletim de ocorrência, ela afirmou que entrou na sala de Catão para repor garrafas de água. Na ocasião, ele teria massageado o pênis e olhado fixamente para a vítima.

Presidente nega o caso e se colocou à disposição da Delegacia da Mulher para ajudar a apurá-lo. Vice-presidente da Assembleia, Janaina Riva (MDB) pediu apuração e afastamento do presidente Catão de seu cargo. Primeira-dama Virgínia Mendes, no mesmo sentido, cobrou previdências de Mendes e declarou que casos como esse não devem ficar impunes.

“Eu tomei conhecimento disso essa semana pela mídia. Ele está de férias e, portanto, está afastando. Ele retorna na segunda-feira e vai ter a oportunidade de se explicar. Dependendo do que ele conversar com as áreas técnicas do Governo, alguma decisão poderá ser tomada”, esclareceu Mendes.

Ana Flávia Corrêa e Jacques Gosch