Delegado pede prisão preventiva para casal que maltratou bebê até a morte
11/02/2020
O casal acusado de matar a filha de 7 meses no município de Tabaporã (643 km de Cuiabá) foi indiciada no inquérito da Polícia Civil. Presidido pelo delegado Albertino Félix de Brito, o inquérito também pede que a prisão temporária seja convertida em preventiva.
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Os dois estão presos no município de Jataí, em Goiás, com o pedido para ser recambiado para Mato Grosso. Além de homicídio qualificado, a polícia apontou maus tratos, destruição de provas e ocultação de cadáver da criança.
Investigação
As investigações em buscas do corpo da bebê, de aproximadamente 7 meses, iniciaram no dia 8 de janeiro, após denúncia ao Conselho Tutelar do município. Segundo testemunhas, no dia 27 de dezembro, o casal foi visto em três situações distintas - a primeira delas, nas proximidades do rio Sereno com o carrinho de bebê (não sendo constatado se a criança estava no carrinho ou não). Logo em seguida, o casal foi visto sozinho sem a criança e sem o carrinho e mais tarde, pedindo carona a terceiros.
Posteriormente, uma testemunha que teve contato com o pai da criança relatou que ele disse que teve que sair as pressas da cidade e pediu para que fosse colocado fogo nas coisas do bebê. Durante as diligências, o carrinho da criança foi localizado jogado no córrego, onde o casal foi visto.
O delegado ouviu várias testemunhas e foram apuradas evidências de que o casal teria tirado a vida do bebê e posteriormente fugido da cidade.
Durante as diligências, o casal foi localizado na cidade de Jataí (GO), com apoio da Polícia Civil local. Após serem interrogados pelo delegado da cidade goiana, o pai e a mãe da criança confessaram a autoria dos crimes e indicaram o local onde ocultaram o cadáver.
Equipes da Polícia Civil de Tabaporã e do Corpo de Bombeiros de Sinop localizaram no dia 9 de janeiro partes do corpo no fundo de um poço, nos arreadores da cidade. Devido ao tempo e às condições do local, o corpo já estava em decomposição.
Todo o material foi encaminhado para perícia no Instituto Médio Legal da Politec.
No ano passado, o casal já havia sido denunciado por maus tratos contra a criança. A bebê ficou na Casa de Passagem do município durante um período, até que a guarda foi restituída pela justiça aos pais. (Com informações da assessoria).
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